31 janeiro 2007

Dúvida: A Mulher Pode Usar Livremente o Seu Corpo?

A mulher não tem o direito de usar livremente o seu corpo?

A mulher tem o direito de usar o seu corpo, mas não de dispor do corpo de outro. O bebé não é um apêndice que se quer tirar, é um ser humano único e irrepetível, diferente da mãe e do pai, com um coração que bate desde os 18 dias, com actividade cerebral visível num electroencefalograma desde as 6 semanas, com as características físicas e muitas da sua personalidade futura presentes desde o momento da concepção.

Descobrimos esta resposta no site da Associação Portuguesa de Famílias Numerosas.

30 janeiro 2007

Violação da Constituição 2

"1. Os seis juízes do Tribunal Constitucional que votaram vencidos no recente Acórdão nº 617/2006 (que, por maioria de 7 a 6, declarou a não inconstitucionalidade das duas possíveis respostas, sim ou não, à pergunta do próximo referendo sobre o aborto livre até às dez semanas), disseram não à total desprotecção da vida humana que a resposta sim permite."

O professor universitário Mário Pinto fez uma recolha de passagens das declarações de voto destes seis juízes. Transcrevemos apenas a introdução para que o texto se torne o mais curto possível, mas se quiseres ler o artigo na sua totalidade(o que aconselhamos vivamente), basta clicares aqui.

Violação da Constituição 1

Segundo o Jornal de Notícias, o constitucionalista Jorge Miranda acredita que:

- a pergunta do referendo de 11 de Fevereiro visa a liberalização e não a despenalização do aborto, o que viola a Constituição


- "Aqui [nesta proposta de lei] não há nenhuma realidade constitucionalmente admissível que justifique pôr em causa a vida humana


- a vitória do "sim" violará a Constituição, uma vez que esta refere que "a vida humana é inviolável" no artigo 24º.


Para leres a notícia completa, clica aqui.

Agenda - 31.01.2007

Às 14h00, no programa "Sociedade Civil" do canal 2:, o tema será "Quando Começa o Ser Humano". Este programa tem dedicado toda a semana à questão do referendo, analisando cada parte da pergunta que nos será colocada no dia 11 de Fevereiro. Estarão presentes Ana Aroso, Clara Pinto Correia, João Paulo Malta e Gentil Martins.

Às 15h00, no Anfiteatro da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade de Lisboa, irá haver um debate, organizado pela Associação de Estudantes. Pelo "sim estarão representantes dos "Médicos pela Escolha" e do "Movimento Democrático de Mulheres" e pelo "não" estarão representantes da Plataforma "Não Obrigada" e da associação "Mulheres em Acção".

Às 15h30, realizar-se-á um debate no Auditório da Escola Superior de Enfermagem de Ponta Delgada, organizado pelo movimento cívico "Açores Pela Vida".

Às 20h30, no restaurante "Martinho da Arcada", em Lisboa, haverá um jantar-debate, com a participação de Alexandre Relvas, Patrícia Cavaco Silva, Pedro Roseta, Laurinda Alves e Luís Montez.

Às 21h00, haverão sessões de esclarecimento na Biblioteca Municipal de Ílhavo e no Salão Paroquial de Oiã, Oliveira do Bairro.

Também às 21h00, realizar-se-á uma acção de sensibilização intitulada "Aborto: Falar Claro", promovida pelo movimento cívico "Escolhe a Vida", no Salão dos Bombeiros Voluntários de Lamego. Estarão presentes Manuela Ferreira Leite (ex-ministra das Finanças) e António Maria Pinheiro Torres (ex-deputado da Assembleia da República).

À mesma hora, no Pavilhão da Academia de Dança e Música do Fundão, haverá uma sessão de esclarecimento sobre o aborto, organizada pelo movimento "Guard'a Vida".

Cartaz da "Mulheres Em Acção" 1


Este cartaz faz parte da campanha da associação "Mulheres em Acção".

Dúvida: O Feto é Pessoa e Tem Direitos?

Dizem que o feto ainda não é pessoa e por isso não tem direitos... É verdade?

Dentro da mãe não está de certo um animal ou uma planta, está um ser humano em crescimento com todas as suas características em potência desde o momento da concepção. Dependente da mãe, como estará durante muito tempo depois de nascer - pois se deixarmos um bebé no berço sem o alimentarmos ele morre – dependente como muitos doentes ou idosos. Será que por isso estes também não são pessoas, nem têm direitos? É por serem mais frágeis que os bebés, dentro ou fora do seio materno, os doentes e idosos, precisam mais da protecção legal dada por toda a sociedade.

Em 1857, o Supremo Tribunal dos EUA decretou por 7 votos contra 2 que os escravos legalmente não eram pessoas e portanto estavam privados de protecção constitucional. Queremos fazer o mesmo aos bebés ainda não nascidos?

Descobrimos esta resposta no site da
Associação Portuguesa de Famílias Numerosas.

Isilda Pegado disse... 2

"Portugal não precisa de cometer os erros que outros países já cometeram (...). A ciência e a tecnologia já mostraram que com dez semanas, já há uma vida humana a funcionar".

Declarações Universais

Declaração Universal dos Direitos Humanos

"Artigo 3º

Todo o indivíduo tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal."


Declaração Universal dos Direitos da Criança

"Princípio 2º

A criança gozará de protecção social (...). Na intituições das leis, visando este objectivo, levar-se-ão em conta, sobretudo, os melhores interesses da criança."

... a partir das 10 semanas, claro!

29 janeiro 2007

Agenda - 30.01.2007

Amanhã, às 14h00, o programa "Sociedade Civil" do canal 2: terá como tema de debate "Capacidade de Decisão Para Interromper a Gravidez". O "não" será representado por Alexandra Teté e Sandra Anastácio e o "sim" por Inês Pedrosa e Miguel Vale d'Almeida.

Às 18h00, na Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo do Porto haverá um debate sobre o aborto. Pelo "sim" estará Isabel Timóteo (do "Movimento Cívico Pelo Sim") e pelo "não" estará Maria Pia Ortiz (do movimento "Por Ti Não Aborto").

Às 21h00, Zita Seabra estará no Auditório do IPJ (Rua S.ª Margarida), em Braga, para participar numa palestra, no âmbito do programa "Palestras na Sede" do movimento cívico "Minho Com Vida".

Às 21h30, o movimento "Positivamente Não" vai estar no Porto, num local por indicar (para mais informações, contacta o movimento clicando aqui), para uma sessão de formação.

Também às 21h30, na sede do Movimento Defesa da Vida (Rua da Beneficência, 7), em Lisboa, haverá uma mesa redonda sobre o aborto. Estarão presentes Vítor Neto, Luís Brito Correia e Maria da Graça Mira Delgado.

Agenda - 29.01.2007

Hoje, o tema do "Prós e Contras" da RTP1 será o referendo do aborto. Pelo "não" estarão José Pedro Aguiar Branco e Isabel Galriça Neto e pelo "sim" estarão Vital Moreira e Maria José Alves.

Madre Teresa de Calcutá disse... 12

"Muitas pessoas são muito, muito preocupadas com as crianças da Índia, com as crianças da África onde muitas delas morrem de fome, etc... Muitas pessoas também são preocupadas com toda a violência nos Estados Unidos. Estas preocupações são muito boas. Mas frequentemente estas mesmas pessoas não estão preocupadas com os milhões que estão sendo mortos pela decisão deliberada das suas próprias mães. E isto é que é o maior destruidor da paz hoje - o aborto que coloca as pessoas em tal cegueira."

Confronto de Ideias

Encontrámos um comentário feito por um anónimo acerca da discussão do aborto, no blog "O Feminismo Está a Passar Por Aqui...". Lê, porque é muito interessante ver como um possível confronto de argumentos se desenrola.

"Estamos todos de acordo quanto aos problemas:

- Somos CONTRA O ABORTO
- Somos A FAVOR DA AJUDA ÀS MULHERES
- Reconhecemos a existência de um PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA
- Reconhecemos a existência de um PROBLEMA DE CLANDESTINIDADE.

Mas divergimos na terapia…

O Sim:
- A sociedade falhou! Não conseguimos tomar medidas de prevenção e de apoio às mulheres para que o número de abortos diminua! Então sejamos pragmáticos porque o problema urge. A solução é deixá-las abortar mas em condições de segurança e de apoio à sua saúde. E não as devemos responsabilizar visto serem vítimas.

O Não:
- A sociedade falhou até hoje! Temos de fazer com que não continue a falhar porque não nos conformamos com a ideia de que somos incapazes de ajudar as mulheres, seja com medidas de prevenção, seja com ajudas ao acolhimento dos seus filhos. As mulheres são vítimas duma situação criada por elas mas mais vítimas serão os seus filhos mortos.

O Sim:
- Filhos?! Não sei… será que podemos considerá-los como tal? Bom, de qualquer forma o que pensamos sobre isso é irrelevante. O importante é o foco nas mulheres e a resolução dos seus problemas.

O Não:
- Irrelevante? Mas então como podemos avaliar se devemos penalizar ou não se não sabemos o que está em causa? Deixemo-nos de tretas, bem sabemos que é uma vida humana pois que outra coisa poderia ser?!

O Sim:
- Lá fora, na Europa, a maioria dos países despenalizou o aborto. Só nós é que continuamos nesta situação…

O Não:
- O que outros países fizeram é lá com eles. Temos de pensar pela nossa cabeça ou não seremos capazes disso? Claro que devemos estudar o que se passou noutros sítios, perceber o que funcionou e se poderia ser aplicado cá, pois não temos de reinventar a roda, mas a nossa solução terá de ser encontrada por nós e não necessariamente decalcada da de outros países. Isto é válido em qualquer domínio da vida.

O Sim:
- Mas eles são mais evoluídos que nós. Estamos a falar da Dinamarca, Suécia, França, Alemanha e por aí fora… É indiscutível a sua superioridade económica, social, cultural, civilizacional…

O Não:
- Pois… também os Estados Unidos da América são só uma das maiores democracias, a nação mais poderosa do mundo e a mais evoluída tecnológica e economicamente e no entanto admite a pena de morte, coisa de que nos orgulhamos ter sido dos primeiros a abolir. E isso de superioridade civilizacional é sempre discutível e relativo. Lá pelos países nórdicos parece que a taxa de suicídio é qualquer coisa de alarmante.

O Sim:
- Seja como for, pensemos nas mulheres e no seu drama, porque é de um verdadeiro drama que se trata. As mulheres vivem-no sem qualquer apoio e para o resolverem ainda tem de correr risco de vida abortando sem condições.

O Não:
- É realmente um drama!… Mas antes do aborto, trata-se de um drama possível de ser resolvido, ou pelo menos atenuado, desde que a sociedade e a mulher se disponham a isso, já depois do aborto, e por mais que a sociedade ou a mulher tentem, não há nada que resolva o drama que tantas vezes se prolonga pela vida fora… a ideia de que se deu cabo duma vida não deve ser pêra doce…

O Sim:
- Tudo bem, mas continuamos a achar que não faz sentido penalizar as mulheres pois não ganhamos nada com isso e só as enxovalhamos. É uma vergonha por que tem de passar. Já não basta o drama que estão a viver e ainda por cima temos de as perseguir?!

O Não:
- De facto precisam mais de ajuda do que de perseguição… Mas e aquelas que o fizeram por puro capricho e comodismo? As que tinham condições económicas, sociais, familiares, etc, mas que mataram o seu filho porque não lhes dava jeito, não fazia parte do seu projecto de vida, atrapalhava-lhes o futuro? Não deverão ser responsabilizadas?

O Sim:
- Ora! E as que não tem condições mínimas? É dessas que estamos a falar!

O Não:
- Pois… e quem avalia isso? Quem deverá avaliar cada situação a fundo para se saber se estamos na presença de alguém que agiu por simples capricho ou de alguém que não via outra saída tal era difícil a sua situação? Quem deverá ponderar os prós e contras? Quem tem a função de analisar até onde vai, ou não, a irresponsabilidade da mulher em questão? Parece-me que numa sociedade minimamente evoluída este é um assunto para os Tribunais resolverem, pois é a eles que cabe analisar todas as circunstâncias atenuantes. Normalmente recorrendo à opinião de especialistas em psicologia, sociologia, etc, etc.

O Sim:
- Não me falem em Tribunais! Todos sabemos a eficácia que tem, o tempo que demoram a decidir, a exposição pública em que colocam os arguidos que mais tarde até podem vir a ser dados como inocentes!

O Não:
- Claro, por essas e outras razões é que temos de os melhorar. É esse o nosso papel enquanto sociedade. Ou então mais vale não termos Tribunais, se não servem para nada.

O Sim:
- Só que entretanto o problema está aí e mexer no sistema judicial leva muito tempo! Não podemos esperar tanto tempo assim… À que despenalizar e capacitar o Sistema Nacional de Saúde, apetrechá-lo com recursos materiais e humanos, organizá-lo, pô-lo a funcionar eficazmente. É para isso que servem os nossos impostos, ou não?

O Não:
- É, servem para isso e muito mais… Mas se não acreditamos ser capazes de pôr a Justiça melhor como vamos acreditar conseguir pôr o Sistema Nacional de Saúde em condições? Em tempo útil, claro…

O Sim:
- Isso é um problema que cabe ao Governo tratar. Nós temos de lhes dar essa autorização votando SIM no referendo.

O Não:
- Prefiro votar NÃO, dando assim autorização ao Governo para investir os nossos impostos na prevenção das causas que levam ao aborto, no apoio às mulheres e acolhimento aos seus filhos, no sistema de adopção, na melhoria do sistema judicial, e não na matança livre dos membros da sociedade que lhes cabe defender.

O Sim:
- Tudo isso é muito bonito mas era mais rápida a nossa solução. Até porque as fracas condições no Sistema Nacional de Saúde são sempre melhores do que condições nenhumas na clandestinidade. E sempre poderíamos, numa fase inicial enquanto fornecemos condições ao nosso Sistema de Saúde, recorrer a convenções com Espanha, pois eles estão já aqui ao pé e mais habituados a tratar destas questões.

O Não:
- Já reparaste que de repente estamos a discutir qual a forma mais eficaz de matar seres humanos em condições de segurança? Já não se pensa no que se mata mas na melhor forma de o fazer. Na forma mais «digna» de tratar do assunto! Isto vai nos levar onde? Qual é o papel da sociedade, ou seja, de todos nós? Não será o de proteger os seus membros? Ainda por cima estamos cada vez mais velhos dada a baixa taxa de natalidade. Se não apostamos no seu rejuvenescimento estamos a provocar o seu suicídio. Não deveríamos apoiar a todo o custo o aparecimento de novos membros, o desenvolvimento de famílias, o acolhimento aos inocentes que também tem direito à vida como nós? Que direitos são superiores ao direito à vida? Sem o direito à vida nenhum outro direito existe. Sem o direito à vida, porventura nenhum de nós viveria e se poderia arrogar do direito à liberdade de escolha, à saúde, educação, habitação e tantos outros «luxos».

O Sim:
- …"

28 janeiro 2007

Uma Mãe Diferente



Um vídeo que vem muito a propósito...

Ribeiro e Castro disse... 2

"Seja qual for a posição sobre a matéria, a gravidez não é uma doença e o Serviço Nacional de Saúde deve ser usado para tratar os doentes."

EUA Cada Vez Mais Pró-Vida

Conforme informa o site pró-vida LifeNews.com, CBS News informou que

- 47% dos 1.168 inquiridos a nível nacional expressou seu desejo de proibir o aborto totalmente
- 16% expôs maiores restrições
- 30% solicitaram limitar o aborto aos casos de violação, incesto ou perigo de morte da mãe.

Por sua parte, uma sondagem realizada pela reconhecida empresa Zogby demonstrou que

- 69% dos americanos estão de acordo em que se proíba que o dinheiro arrecadado com os impostos seja usado para pagar abortos, e que se notifique aos pais das jovens menores de 16 anos que desejam abortar.
- 56% da população aprovam o período de 24 horas de reflexão antes que uma mulher aborte
- 64% aprova que se acuse um criminoso de um segundo homicídio no caso de atacar a uma mulher grávida
- 69% dos entrevistados não deseja que o dinheiro do Estado seja usado para promover o aborto em outros países.

Outra pesquisa recente realizada pela revista Newsweek em Novembro do ano passado demonstrou também que a tendência pró-vida no país cresceu 5% com relação aos resultados de sua pesquisa de 2005.

Estes dados foram retirados do site da Catholic News Agency.

27 janeiro 2007

Agenda - 28.01.2006

Amanhã, irá realizar um evento já divulgado por nós: a Caminhada Pela Vida. Será iniciada às 14h00. A partida é feita em frente à Maternidade Alfredo da Costa. Para mais informações, consulta o site da iniciativa.


Às 9h30, haverá uma palestra no Salão Paroquial de Cabreiros, em Braga, com o movimento "Minho Com Vida".

Às 15h00, irão haver sessões de formação, organizadas pelo movimento "Positivamente Não", no Auditório da Biblioteca Municipal de Paços de Ferreira e no Centro Paroquial de Fornos (Marco de Canaveses).

À mesma hora, haverão sessões para esclarecer a população no Salão Paroquial de Vila Chã, em Esposende, e na Casa de Dentro - Capitão Mor, em Vieira do Minho.

Também às 15h00, a associação "Mulheres em Acção" estará presente numa sessão de esclarecimento em S. Tiago Bougado, na Trofa.

Às 15h30, o movimento
"Minho Com Vida" participará numa sessão na Casa de Dentro - Capitão Mor, em Ruivães.

Às 16h00, o mesmo movimento estará em palestras no Salão Paroquial de Balugães, em Barcelos, e na Fonte Arcada, na Póvoa do Lanhoso.

Também às 16h00, haverá uma sessão de esclarecimento no cineteatro de S. Pedro do Sul, com a participação do movimento cívico "Liberalização do Aborto? Não!".

Às 17h00, as palestras serão no Salão Paroquial de Souto - S.ª Maria e no Salão Paroquial de Corvite, em Guimarães.

Às 18h30, haverá uma sessão no Salão Paroquial de Souto - S. Salvador, em Guimarães, e às 19h00, na Escola Primária de Rendufe, em Amares.

Às 20h00, realizar-se-á uma palestra no Auditório de Caldelas, em Amares.

Às 20h30, o movimento "Algarve Pela Vida" organiza um Jantar Pela Vida à semelhança do realizado no dia 19 de Janeiro, como anunciámos aqui. Desta vez, o jantar será no restaurante "Do Cais", do Clube Naval, em Portimão. As fichas de inscrição estão disponíveis no site do movimento ou clicando aqui.


Às 21h00, irá haver uma sessão de esclarecimento no Salão Paroquial de S. Lázaro, em Braga.

Agenda - 27.01.2006

Hoje, às 15h00, o movimento “Positivamente Não” estará presente em sessões de formação nos Bombeiros de Santa Marinha do Zêzere, nos Bombeiros Voluntários de Arouca e no Seminário de Carvalhos.

À mesma hora, haverá na Associação Comercial de Lisboa, junto ao Coliseu, um Congresso das Instituições de Apoio à Vida.


Também às 15h00, haverá um debate, organizado pela Junta de Freguesia de Matosinhos, na Senhora da Hora, no qual o “não” será representado por um membro da associação “Mulheres em Acção”.

Às 15h30, haverá uma palestra na Aula Magna na Fac. de Filosofia de Braga com Rita Lobo X
avier (prof. de Direito na Univ. Católica), Roberto Roncón de Albuquerque (médico e prof. na Fac. de Medicina da Univ. do Porto) e José António Saraiva (director do semanário “Sol”).

Também às 15h30
, será feito o lançamento da campanha do movimento "Alentejo Pelo Não", no Auditório dos Salesianos, em Évora.

Às 16h30, irá h
aver um debate sobre o aborto na Biblioteca Municipal de Sintra, organizado pela associação juvenil 3Pontos, no qual estarão Joana Amaral Dias, José Gusmão e Ana Matos pelo “sim” e Celeste Carvalho, Teresa Venda e Assunção Cristas, pelo “não”.

Às 18h15, realizar-se-á uma conferência com Berta Catalão (finalista de Medicina) e Maria da Conceição Príncipe (médica obstetra) na Aula Magna da Fac. de Filosofia de Braga.

Às 19h00, na Igreja da Cartuxa, em Caxias, irá haver uma sessão de esclarecimento sobre toda a temática do aborto, para a qual todos são convidados, especialmente os jovens.


Às 19h45, haverá uma sessão aberta de esclarecimento do movimento "Somos Médicos Por Isso Não" na Alfândega do Porto. Dará resposta a questões como "como é a vida às 10 semanas?", "aborto: que consequências para a mulher?" ou "promoção da saúde: que mudanças propomos?". Estarão presentes, como oradores, Júlia Maciel, Nuno Montenegro, Manuela Cunha, Adriano Vaz Serra, Ana Tato, Manuel Antunes, Joana Monteiro e Filipa Bianchi.

Às 20h30, o movimento “Minho Com Vida” participará numa palestra no Salão Paroquial de Marinhas, em Esposende.

Às 21h00, este movimento estará presente em palestras em Barcelos (Centro Social da Silva e Salão Paroquial de Galegos – S.ª Maria), em Braga (Centro Paroquial de Barcelinhos, Junta de Freguesia de Nogueiró e Salão Paroquial de Fradelos), em Esposende (Centro Paroquial de Gemeses e Centro Paroquial de Forjães,), em Vieira do Minho (Casa do Povo de Rossas), no Alto Minho (Salão Paroquial de Monção), em Amares (Salão Nobre de Amares), em Guimarães (Salão Paroquial de Infantas, Salão Paroquial do Lordelo, Salão Paroquial de Ronfe e Salão Paroquial de Atães).


Também às 21h00, realizar-se-ão sessões de esclarecimento nos cineteatros de Vouzela e Oliveira de Frades.


Às 21h30, haverá uma conferência sobre o referendo, organizada pelo Grupo de Jovens de Constantim – Associação Vértice, no Centro Paroquial e Social do Constantim (Vila Real), no qual estarão Dosinda Laranjeira e Odete Santos pelo “sim” e Jacinta Oliveira e Ant
ónio Pinto pelo “não”.

Também às 21h30, o movimento “Minho Com Vida” participará uma palestra em S. Bento da Porta Aberta, em Terras de Bouro e a associação “Mulheres em Acção” marcará presença numa sessão de esclarecimento em Vila do Bispo, Marco de Canaveses.

D. Jorge Ortiga disse...

"[O aborto] por sua natureza, é crime. Nenhuma lei positiva pode transformar em não-mau ou em bom o que é mau em si mesmo."

Qual Bebé?

Ecografia de um bebé de 10 semanas.

"Uma estudante americana engravidou e, como era legal, decidiu abortar. O aborto foi feito da 6ª para a 7ª semana de gravidez.

Anos mais tarde casou e, desejando ter um filho, engravidou de novo. Durante a 1ª consulta de obstetrícia (realizada por volta da 6ª semana), foi convidada a ver a ecografia do bebé.

- Qual bebé? - perguntou.
- O seu. - respondeu o médico.
- Mas isto ainda não é um bebé! - retorquiu.
- É sim. - disse o médico. - E o coração já bate!
- Mas disseram-me que não era nada!

Foi então que esta jovem mãe, por entre lágrimas de desespero, se apercebeu que tinha morto o seu primeiro filho." (relatórios The Justice Foundation - USA)

Descobrimos este testemunho num desdobrável da Federação Portuguesa Pela Vida.

Dúvida: E os Problemas da Mulher?

E os problemas da mulher?

A suposta solução dos problemas dum ser humano não pode passar pela morte doutro ser humano. Esse é o erro que está na base de todas as guerras e de toda a violência. A mulher em dificuldade precisa de ajuda positiva para a sua situação. A morte do seu filho será um trauma físico e psicológico que em nada resolve os seus problemas de pobreza, desemprego, falta de informação.

Para além disso, a proibição protege a mulher que muitas vezes é fortemente pressionada a abortar contra vontade pelo pai da criança e outros familiares, a quem pode responder que recusa fazer algo proibido por lei. Nos estudos que existem referentes aos países onde o aborto é legal, mais de metade das mulheres que abortaram afirmam que o fizeram obrigadas.

Descobrimos esta resposta no site da Associação Portuguesa de Famílias Numerosas.

26 janeiro 2007

Dr. Laura Schlessinger disse...

... acerca da escolha entre aborto e adopção: "It's easier for me to kill you than to wave goodbye."

Um pequeno comentário a esta frase em Abortion TV: "There are alternatives to abortion that remove the child (and the responsibility) from your life. Why not consider adoption?"

Referendo de Escolhas

"Neste referendo escolhe-se a sociedade que queremos ter!

Queremos viver numa sociedade que:

  • Desprotege o início da vida humana, mas protege os ninhos das cegonhas?
  • Por um lado dá às mães o direito de eliminar a vida do bebé, só porque têm menos de 10 semanas, mas por outro lado multa quem transporta crianças sem cadeirinhas?
  • Nega ao pai o direito a defender a vida dos seus filhos, mas obriga-o a assumir a paternidade?
  • Dá permissão de matar a quem tem a missão de salvar?
  • Fecha maternidades por razões económicas, mas abre clínicas de aborto?"
Descobrimos estas interrogações para reflexão num desdobrável da Federação Portuguesa Pela Vida.

"Por Ti"


Este vídeo é da associção "Mulheres em Acção".

Perguntas Sem Resposta

Encontrámos, no site do movimento "Juntos Pela Vida", estas perguntas, de João Araújo, às quais ninguém da resposta.

"Quando se faz uma lei deve-se ter em conta o que é justo ou antes a conveniência dos que infringem a lei?"

"... o aborto é aceitável ou não? Se o aborto é aceitável, a sua legalização resulta do facto de ele ser aceitável. Se o aborto é inaceitável, como podemos aceitá-lo?"

"Quantas das mulheres que recorrem ao aborto clandestino ficariam com o filho no caso de terem condições para isso? Em quantos desses casos está perfeitamente ao alcance do Estado dar-lhes essas condições?"

"Quantos dos abortos clandestinos não resultam precisamente do facto de ninguém se importar em verificar se a lei que proíbe despedir grávidas está a ser cumprida? "

"Não se estará a resolver uma discriminação de mulheres com outra ainda maior? E não poderão as mulheres ficar à mercê dos seus patrões que as ameaçam com o despedimento caso não façam um aborto legal?"


"Que estudo foi feito sobre as razões que levam as mulheres ao aborto clandestino?"


"Que base existe para afirmar que a solução do problema é a legalização e não é, precisamente, a criação de estruturas de apoio a grávidas em dificuldades?"


"Quantas mulheres recorrem ao aborto por acreditarem candidamente nos slogans disparados pelos que procuram a todo o custo legalizar o aborto?"

25 janeiro 2007

Agenda - 26.01.2007

Amanhã, irá haver um debate/palestra acerca da despenalização do aborto até às 10 semanas, no auditório da Escola Secundária João de Deus, em Faro, às 15h00. Estarão presentes Joana Amaral Dias, a psicóloga e ex-deputada do BE, de "Jovens Pelo Sim", e Ester Coelho, médica em Portimão, de "Algarve Pela Vida".

Este movimento marcará presença numa palestra, às 17h00, no Centro Comunitário da Fuzeta, para uma conferência intitulada "O Aborto e a Protecção da Mulher", com José Maria André (do movimento "Diz Que Não"; e às 21h00, no "Clube dos Artistas", em Lagos.

Nesta dia, irão haver mais cinco debates:

- às 21h00, na Junta de Freguesia de Leça do Balio, com Ana Tato a representar a associação "Mulheres em Acção";

- às 21h30, na Escola Superior de Gestão de Viana do Castelo, com Ana Aroso e Pedro Vasconcelos pelo "Sim" e Jacinta Oliveira e Alexandra Teté pelo "Não";

- às 21h30, organizado pela Comissão Política do PSD de Gondomar, com Albino Aroso pelo "Sim" e Maria Manuel Cabrita pelo "Não";

- às 21h30, no Salão Nobre dos Bombeiros Voluntários de Caldas das Taipas (Guimarães), com a médica Conceição Príncipe em representação do movimento "Minho Com Vida";

- às 22h00, no Auditório Municipal Beatriz Costa, em Mafra, organizado pela JSD Mafra, moderado por Luís Arriaga e com a participação de João César das Neves e Isilda Pegado pelo "Não" (para além de um representante da associação "Mulheres em Acção") e Paula Teixeira da Cruz e Pedro Nuno Santos pelo "Sim".

Segundo o site do Plataforma "Não Obrigada", haverá também uma sessão de esclarecimento no Salão dos Bombeiros, em Murtosa, às 21h00.

O movimento "Minho Com Vida" agendou, para amanhã, sessões de esclarecimento, às 21h00, em Barcelos (Centro Paroquial de Fragoso e Centro Paroquial de Cristelo), em Guimarães (Junta de Freguesia de Silvares, Junta de Freguesia de Moreira dos Cónegos e Escola Secundária de S. Torcato e Centro Paroquial de Sande - S. Martinho) e em Braga (Centro Paroquial de Gualtar).

O movimento "Positivamente Não" participará em sessões de formação, às 21h30, nos seguintes locais: Cripta da Igreja Paroquial de Padrão da Légua (Matosinhos), Auditório Venepor na Maia, Centro Social da Trofa, Salão da Casa da Sagrada Família de Penafiel, Auditório Orfeão de Ovar, Auditório da Igreja de Cedofeita (Porto), Biblioteca Municipal de Felgueiras, Salão Paroquial da Macieira (Lousada), Salão dos Bombeiros de Baltar e Salão Paroquial de Caldas de S. Jorge.

Finalmente, também às 21h30, realizar-se-á uma sessão pública intitulada "Pela Vida e o Referendo do Aborto" no teatro Bernardim Ribeiro em Estremoz, com António Bagão Félix; e uma sessão de esclarecimento, no Spot Algés e Dafundo, com Vítor Neto, Sofia Gouveia Pereira e Maria Furtado.

Maria José Nogueira Pinto disse... 3

«Se o "Sim" ganhar, as mulheres que engravidam vão ter uma grande pressão dos empregadores para abortar. Digo isto com todo o à vontade porque a legislação laboral é sistematicamente violada em Portugal, sempre em prejuízo da mulher.»

Prof. Lejeune disse... 2

"Não quero repetir o óbvio, mas na verdade, a vida começa na fecundação. Quando os 23 cromossomas masculinos se encontram com os 23 cromossomas femininos, todos os dados genéticos que definem o novo ser humano já estão presentes. A fecundação é o marco da vida."

Dúvida: O Bebé Tem Protecção Legal?

O bebé tem alguma protecção legal?

A sociedade deve considerar que todos, e especialmente os mais fracos e desprotegidos, merecem protecção legal; mesmo na lei de 1984 este era o princípio base, no qual se abriam algumas excepções. A liberalização do aborto muda esse princípio base, como se a sociedade portuguesa dissesse que há seres humanos com direitos de vida ou de morte sobre outros seres humanos, admitindo que o mais forte imponha a sua vontade ao mais fraco sem que este tenha quem o defenda.

Descobrimos esta resposta no site da Associação Portuguesa de Famílias Numerosas.

"I Wanna Live!"

Esta é uma alternativa, quando "já não há alternativas".

24 janeiro 2007

Madre Teresa de Calcutá disse... 11

"Através do aborto, diz-se ao pai que ele não tem que ter nenhuma responsabilidade pela criança que ele trouxe ao mundo. Este pai provavelmente vai colocar outras mulheres na mesma situação. Logo, o aborto apenas traz mais aborto."

Boletim Informativo

Descobrimos, no site do movimento "Juntos Pela Vida", o número 22 do boletim "Factos da Vida - Aborto a Pedido Não!". Este número é totalmente dedicado à questão que nos irá ser colocada no dia 11 de Fevereiro e acreditamos que podes esclarecer as tuas dúvidas. Nele, é possível encontrares:

- uma "Breve História do Aborto" (pág.1)

- "Argumentos": os argumentos apresentados por quem defende a vida e a desmontagem de argumentos - considerados falaciosos - de quem defende a despenalização do aborto (pág.2)

- respostas às perguntas "Quem Aproveita? Quem Paga?" os abortos realizados após a despenalização (pág.3)

- explicações sobre "O Que (Não) Vai Ser Votado": o que a lei actual contempla e o que a lei proposta pretende (pág.3)

- informações de carácter jurídico em "Aborto e Direito" (pág.4)

- uma "Conclusão" com perguntas às quais ninguém dá resposta (pág.4).

Em todo o boletim, há citações, números, factos e curiosidades que poderemos, eventualmente, vir a publicar aqui no blog.

Fica o convite para não perderes a oportunidade de o ler!...

Agenda - 25.01.2007

Amanhã, será a inauguração da sede do movimento "Minho Com Vida", em Barcelos, às 9h30, na Rua Direita.

Haverá, também, uma sessão de esclarecimento no auditório da Junta de Freguesia de Dume, às 21h00. Estarão presentes Fernando Almeida e Rosa Almeida, do movimento "Minho Com Vida".

A associação "Mulheres em Acção" será representada por Alexandra Teté no debate organizado pela secção do PSD - Gaia. O debate terá início às 21h30, no Centro Democrático Latino Coelho, em Coimbrões, e terá como moderador o Pe. Vaz Pinto. O "sim" será defendido pelo Dr. Albino Aroso.

21 janeiro 2007

Livro a Favor da Vida 2


Aborto - Uma Abordagem Serena

Autor: João César das Neves

Editora: Principia Editora

"Este livro pretende fazer uma abordagem serena do aborto e das questões incontornáveis que se levantam no debate sobre este tema.


Segundo o seu autor, «este debate é o teste em que a nossa geração vai provar a sua dignidade e a sua elevação. A luta por uma sociedade digna e uma vida com sentido trava-se hoje neste campo. [...] O debate à volta da despenalização do aborto não é uma simples discussão política. Trata-se de um confronto civilizacional decisivo, em que se joga o futuro da nossa sociedade. O que está em causa não é a sorte de algumas pessoas, mas toda a nossa cultura, porque as posições que se digladiam são duas formas opostas de ver o humano».

No debate sobre o aborto, sobrecarregado de opiniões nem sempre bem fundamentadas e esclarecidas e perpassado muitas vezes de extremismo e intolerância, faz falta uma exposição clara e lúcida como esta de João César das Neves, que não deixará ninguém indiferente."

Para comprares este livro, clica aqui.

Esta sugestão foi encontrada no site da Associação Portuguesa de Famílias Numerosas.

19 janeiro 2007

D. António Marto disse... 2

“A liberalização do aborto, sob a forma encapotada de despenalização, não é uma resposta digna e condigna. É uma fuga em frente, para não atacar o problema nas suas raízes."

Agenda - 20.01.2007

Amanhã, a associação "Mulheres em Acção" estará presente numa sessão de esclarecimento, intitulada "O Aborto Em Portugal", às 16h30, no Club Darca, em Lisboa; e participará, às 18h30, no Club Rampa, no Porto, num debate que contará com as presenças de Rita Lobo Xavier, Constantino Santos e Ana Tato.

A mesma associação também marcará presença numa sessão de esclarecimento, organizada pela Igreja do Candal, no Colégio Nossa Sra. da Bonança, às 21h30.

Às 21h00, haverá uma sessão de esclarecimento
com Jorge Mesquita e Oliveira Martins, no Centro Pastoral de S. Romão Ucha (Barcelos), organizada pelo movimento "Minho Com Vida". O programa "Palestras na Sede" do mesmo movimento terá uma sessão com Teresa Venda, uma deputada do PS na Assembleia da República, também às 21h00 - para saberes onde fica a sede do movimento, clica aqui.

Segundo o site da Plataforma "Não Obrigada", às 21h30, haverá uma sessão de esclarecimento da associação VIVAHÁVIDA (Setúbal), no Auditório do Inst. Superior Egas Moniz no Monte da Caparica.

O site do movimento
"Positivamente Não" anuncia que haverá, à mesma hora, no Auditório Municipal de Castelo de Paiva e no Salão Paroquial de Várzea Douro (Marco de Canaveses), uma sessão de formação.

Dúvida: Querem as Mulheres na Cadeia?

Querem que as mulheres que abortam vão para a cadeia?

Uma mãe apanhada a roubar pão para um filho com fome não vai presa, precisa é de ajuda, e lá por isso ninguém diz que o roubo deve ser legalizado e feito com a ajuda da polícia.

É importante que as pessoas saibam que o aborto é um mal e por isso é punível por lei, mas as penas têm um objectivo pedagógico (colaboração com instituições de solidariedade social, por exemplo), sendo a possibilidade de prisão, tal como no caso do crime de condução sem carta, considerado um último recurso.

De facto, há mais de 30 anos que nenhuma mulher vai para a cadeia por ter abortado e a ida a Tribunal (já muito rara) evita-se sem ter que mudar a lei.

É mais importante ver quantas vidas uma lei salva…

Descobrimos esta resposta no site da Associação Portuguesa de Famílias Numerosas.

Isilda Pegado disse... 1

"É triste e lamentável que no século XXI haja uma legalização da barbárie, um regresso a um tempo em que a vida não tinha o valor que tem hoje e se destruíam vidas arbitrariamente."

4º Cartaz do "Não Obrigada"


Será hoje afixado o quarto cartaz da campanha da Plataforma "Não Obrigada", às 11h30, no Hotel Tivoli Jardim, em Lisboa.

Agenda - 19.01.2007

Hoje, será afixado, às 11h30, no Hotel Tivoli Jardim, em Lisboa, o quarto cartaz da Plataforma Plataforma "Não Obrigada".

Através do site da Plataforma, soubemos que se irá realizar uma sessão de esclarecimento da associação VIVAHÁVIDA (Setúbal), na Igreja de S. Sebastião, em Setúbal, pelas 21h00.


A essa hora, no Centro das Artes e Espectáculo de Sever do Vouga, e no Salão de Bombeiros de Anadia, realizar-se-á uma sessão de esclarecimento, intitulada "Liberalização do Aborto? Não!".


Maria João Avillez (jornalista), António Maria Pinheiro Torres (jurista) e Margarida Neto (médica e psicóloga) estarão, também às 21h00, no Auditório da Universidade Católica, nas Caldas, como convidados da sessão de esclarecimento "Despenalização/Legalização - As Razões do Não".


Segundo o movimento "Positivamente Não", haverão ainda sessões de formação, às 21h30, nos seguintes locais:
Cripta da Igreja de Ermesinde, Colónia de Férias de Árvores (Vila do Conde), Bombeiros Amarelos de Santo Tirso, Centro Paroquial de Ariz (Marco de Canaveses), Cine-Teatro Caracas de Oliveira de Azeméis, Centro Cultural de Macieira de Cambra e na N.ª Sr.ª do Perpétuo Socorro no Porto.

Lembramos que é hoje que se realiza o jantar-convívio, organizado pelo movimento "Algarve Pela Vida" e já anunciado por nós, aqui. Irá realizar no dia 19 de Janeiro, às 20h30, no Hotel EVA, em Faro.

17 janeiro 2007

Assinaturas de "Somos Médicos, Por Isso Não"

Recebemos, da associação Mulheres em Acção, um apelo já publicado por nós, aqui.

Agora, no site do movimento "Norte Pela Vida", descobrimos esta notícia referente à iniciativa:

"500 médicos e estudantes de Medicina assinam declaração pelo «Não»

Mais de 500 médicos e estudantes de Medicina assinaram uma declaração de princípios de apoio ao «Não» no referendo de 11 de Fevereiro, anunciou hoje a associação «Somos Médicos, Por Isso Não».

Em comunicado, a associação refere que a declaração foi subscrita, entre outros, por Gentil Martins, Daniel Serrão, Walter Oswald e Isabel Galriça Neto, devendo ser entregue ao bastonário da Ordem dos Médicos, Pedro Nunes, em sessão pública «em data a divulgar».

Os subscritores da declaração «acreditam que o aborto livre não é solução e que cabe à sociedade e ao Estado criarem condições de promoção da vida». Esta associação exclusivamente de médicos e estudantes de Medicina está a preparar um «grande evento nacional», em 27 de Janeiro, às 20:00, em simultâneo em Lisboa, Porto, Braga, Aveiro, Viseu, Castelo Branco e outras cidades portuguesas."

Agenda - 18.01.2007

Amanhã, realizar-se-á uma sessão de esclarecimento, na Casa de Saúde do Bom Jesus, em Braga, às 11h00. Estarão presentes dois oradores do movimento "Minho Com Vida": Constantino Santos (médico) e Luís Botelho Ribeiro (professor universitário).

Haverá um debate no Fórum Cultural de Ermesinde, às 15h30, que contará com a presença de representantes da associação "Mulheres em Acção".

Às 21h15, irá realizar-se uma conferência intitulada "A Igreja e a Vida", com D. Manuel Clemente, bispo auxiliar de Lisboa, no auditório do Colégio S. João de Brito.

Irá haver também um debate, organizado pela Junta de Freguesia de Matosinhos, às 21h30, onde também estará representada a
associação "Mulheres em Acção".

Dúvida: Qual é a Questão?

Qual é a questão quando se fala na despenalização do aborto?

Em 1984 legalizou-se o aborto em Portugal, mas os prazos dessa lei foram alargados em 1997. Nesse ano tornou-se legal abortar por razões de saúde da mãe até às 12 semanas ou até aos 9 meses no caso de perigo de morte ou grave lesão para esta, até às 24 semanas (6 meses) no caso de deficiência do feto, até às 16 semanas no caso de violação.

O referendo de 2007 propõem que a mulher possa abortar até às 10 semanas nos hospitais e em clínicas privadas, com os serviços pagos pelos nossos impostos, sem ter que dar qualquer razão (por não estar satisfeita com o sexo do bebé, por exemplo), e inclusivamente contra vontade do pai da criança.

De facto, trata-se duma legalização e liberalização do aborto.

Descobrimos esta resposta no site da Assoc. Portuguesa de Famílias Numerosas.

Ronald Reagan disse...

"I've noticed that everybody that is for abortion has already been born."

Livro a Favor da Vida 1


Eu Abortei - Testemunhos Reais de Abortos Provocados

Autor: Sara Martin Garcia

Editora: Principia Editora


"Na sociedade actual, há um círculo de silêncio que limita qualquer possibilidade de compreensão do que significa um aborto provocado e de quais são as suas consequências dramáticas. A mensagem é clara: «Aborta, e ficas com o teu problema resolvido!».

Mas estas palavras trazem consigo um vazio irreversível. Como afirma uma mulher que abortou: «Agora penso no meu bebé a cada instante [...] já não está cá, e eu estou vazia, completamente vazia». «Tudo quanto vivo deve-se à vida dum ser humano, mas sou incapaz de aceitar que a minha comodidade e a minha liberdade tenham esse preço», confessa um rapaz que ajudou a namorada a abortar.

Este livro reúne uma série de testemunhos impressionantes de mulheres que abortaram e de outras pessoas que com elas pactuaram nessa decisão. São elas próprias quem nos dá conta da sua experiência e da forma como ela marcou as suas vidas. É a denúncia de uma realidade tremenda de que ninguém fala. Mas também um apelo à esperança.

Eis a voz das vítimas."

Para comprares este livro, clica aqui.

Esta sugestão foi encontrada no site da Associação Portuguesa de Famílias Numerosas.

16 janeiro 2007

"Future"


Este vídeo foi encontrado no site de Priests For Life.

Para veres o vídeo, clica na imagem. Se tiveres dificuldades, clica aqui.

Madre Teresa de Calcutá disse... 10

"Através do aborto, a mãe não aprende a amar, mas mata o seu próprio filho para resolver os seus problemas."

Jantar-Convívio Pela Vida

Acaba hoje o prazo de inscrição para o jantar-convívio, de angariação de fundos, organizado pelo movimento "Algarve Pela Vida".

Este jantar irá realizar no dia 19 de Janeiro, às 20h30, no Hotel EVA, em Faro. O preço por adulto é de 20€ e o preço por criança (até aos 12 anos) é de 10€.

Se estiveres interessado em participar neste jantar, contacta Ângela Coelho, através do 914640157.


Agenda - 17.01.2007

Amanhã, irá realizar-se uma sessão de esclarecimento e um debate, na Universidade do Minho - Pólo de Azurém, às 15h00, organizada pelo Rotaract Club de Guimarães. Os convidados foram a associação "Mulheres em Acção", o movimento "Minho Com Vida", a favor da vida, e a Associação de Planeamento Familiar (APF) e o movimento "Jovens Pelo Sim", a favor da despenalização do aborto.

Realizar-se-ão duas sessões de esclarecimento: uma será no CEFAS, em Águeda, às 21h00, e outra será no Auditório das Piscinas, em Albergaria, à mesma hora.

Também às 21h00, em S. Brás de Alportel, no restaurante-café "Irish Sea", haverá uma tertúlia sobre o referendo, com a participação de uma médica e um advogado pelo "Não" (mandatários do movimento "Algarve Pela Vida" e um médico e um advogado pelo "Sim".


Às 21h15, irá realizar-se uma conferência intitulada "Razões do Não", no Auditório do Colégio S. João de Brito, que contará com a presença de Margarida Neto, Laurinda Alves, Tiago Duarte e Miguel Gonçalves Ferreira.

Na Sede do Partido Socialista, no Barreiro (secção Lavradio), às 21h30, haverá uma sessão onde participarão Claúdio Anaia (dos "Católicos Socialistas") e Catarina Marcelino (coordenadora das "Mulheres Socialistas")


O Centro Académico de Braga (CAB) e o Centro Cristão de Cultura (CCC) organizaram uma tertúlia intitulada "Razões Para Votarmos Não", que se irá realizar na sede do CAB, às 21h30. A a
ssociação "Mulheres em Acção" foi convidada a participar e será representada por Alexandra Teté.

"Nada do Outro Mundo" - Entrevista 7

Esta é a última parte duma entrevista a uma senhora que fazia abortos em casa. Para a consultares as partes anteriores, clica nos seguintes links: primeira, segunda, terceira e quarta e quinta e sexta.

"NM - Acredita em Deus?

Sra X - Às vezes.

NM - Como sabe, estamos em plena campanha para o referendo, com os adeptos do Não a defender que a vida começa na fecundação e que matar um embrião é matar uma pessoa, que é uma vida humana, inviolável, sagrada... Como é que sente isso?

Sra X - Eu sinceramente não entendo. Então se isso é um atentado à vida, então os indivíduos que são condenados à morte? Aí a igreja não faz nada...

NM - Em Portugal não há pena de morte. Mas reconhece alguma validade nestes argumentos?

Sra X - Eu não.

NM - Para si, a partir de que altura é que matar o que está dentro de uma mulher é matar uma pessoa?

Sra X - Faz-me muita impressão a altura em que começa a ter forma. Às doze semanas já me faz muita impressão. Choca-me...

NM - Mas por exemplo no caso da violação o prazo é de dezasseis semanas, já vai para além desse limite...

Sra X - Acho que sim. Uma violação é uma coisa tão terrível...

NM - E no caso das malformações, vai até às 24 semanas. Não lhe faz impressão, isso? Afinal, os fetos malformados também são humanos.

Sra X - Evidentemente. Mas sabe, morrem tantas crianças lá no meu hospital. Crianças, mesmo. E essas sim, essas sentem, de certeza.

NM - Mas onde é que passa a fronteira, para si? Há um ano ou dois houve um caso, em Inglaterra, em que uma mulher estava grávida de gémeos e resolveu matar um dos embriões. A lei inglesa permite isso, até porque se se pode abortar um embrião que está sózinho, também se pode matar um de dois... Faz pensar, não é?

Sra X - Lembro-me desse caso, chocou-me muito. É muito difícil dizer... É a mesma coisa, de facto, mas faz muita impressão. Como é que se escolhe? Não sei, não sei. Há coisas a que é impossível responder. Têm de ser as pessoas a decidir. A vida é delas. Para mim, pessoalmente, seria muito difícil. Perante a lei está correcto, mas...

NM - Nunca sentiu culpa?

Sra X- Não... Absolutamente nenhuma. O pior é as crianças virem cá para fora e depois serem umas infelizes. Eu, por exemplo, dei tudo o que podia à minha filha, muitas vezes via-me e desejava-me para lhe poder dar tudo... Penso, às vezes, o que é que uma criança de catorze anos pode fazer com um bebé nos braços? Quando ela ainda está em idade para brincar... É uma responsabilidade muito grande.

NM - Concorda com a tese de que as pessoas são sobretudo irresponsáveis, que não tomam as precauções necessárias para não engravidar?

Sra X - Acho que as pessoas mesmo tomando anticoncepcionais e usando métodos correm o risco de ficar grávidas. Um dia porque se esquecem de tomar a pílula, o que é normal, porque ninguém é infalível, não é? Porque eu esqueço-me de tanta coisa, posso perfeitamente esquecer-me de tomar a pílula... Por outro lado, mesmo com os dispositivos intra-uterinos pode haver falhas: o papel do dispositivo é manter a mucosa do útero irritada, para o ovo não se conseguir fixar. Pode bastar tomar um antibiótico para que a mucosa deixe de estar irritada... e a pessoa pode ficar grávida mesmo com um dispositivo intra-uterino. Não há nenhum método cem por cento seguro. E quanto às contagens e ao método das temperaturas, então... Há pessoas que têm ciclos irregulares, que são menstruadas de quarenta em quarenta dias... E depois varia. Eu própria cheguei a estar oito meses sem ter período. O sistema hormonal não é certo em toda a gente. De modo que isso de as pessoas dizerem que nunca fizeram um aborto... É uma questão de sorte. E há pessoas que andam para aí a falar a falar, dessas que são contra, e já fizeram interrupções de gravidez. E se não são elas, são eles.

NM - Como é que sabe?

Sra X - Ora! Essas coisas sabem-se todas. Acho incrível as pessoas andarem a pregar uma coisa e fazerem o contrário.

NM - E quanto às pessoas que dizem que fizeram abortos e votam não, porque estão muito arrependidas, como é que as vê?

Sra X - Essas são pessoas que não sabem aquilo que querem. Estão arrependidas porquê? Na altura não pensaram bem? Então deviam ter pensado. Mas agora querem pensar pelos outros."

15 janeiro 2007

Despenalizar VS Liberalizar

Encontrámos esta sondagem no site do movimento "Por Ti Não Aborto", da associação "Mulheres em Acção":

"Sabia que, à pergunta compreende a diferença, na prática, entre a despenalização e a liberalização do aborto 72 % dos inquiridos respondeu sim, 25 % não e 2 % não tem opinião?

Despenalizar o aborto significa que o aborto continua a ser CRIME, apesar de em determinadas circunstâncias, clarificadas pela lei, ser retirada a pena (castigo, injunção…).

Liberalizar o aborto significa que o aborto, não só deixa de ser um crime, como passa a ser um DIREITO (protegido pelo Estado, o qual se responsabiliza pelo seu cumprimento), sendo suficiente para tal o pedido da mulher."

Agenda - 16.01.2007

Irá realizar-se, no IPJ de Leiria, às 21h00, um debate intitulado "A Despenalização do Aborto", organizado pelo "Clube de Psicologia". A associação "Mulheres em Acção" será representada por Alexandra Teté.

Ana Maria Pinhão Ramalheira disse... 6

"Será que os portugueses estão dispostos a pagar um acto contra-natura, como é o aborto a pedido, quando têm de esperar largos meses, e até anos, por actos médicos curativos, como intervenções cirúrgicas da mais variada índole, tão ansiadas por tanta gente abandonada a um sofrimento que tolhe toda a qualidade de vida?"

Paulo Oneto disse...

"Uma mulher casada no regime de comunhão de adquiridos precisa do consentimento do marido para vender a casa ou o carro, mas para se desfazer de um filho não precisa de qualquer consentimento do marido."

14 janeiro 2007

Razões do «Sim» e Razões do «Não»

"Convenhamos que há muitas razões do lado do «Sim» e do lado do «Não», e que nenhuma das duas soluções é obviamente perfeita.

Más razões ou não-razões para o «Sim», há muitas. Boas razões há 2:

1 - Haverá sempre abortos provocados, por isso que se dêm boas condições para a sua realização.


2 - Existem gravidezes indesejadas que, se forem levadas até ao fim, para além de causarem fortes transtornos sociais, profisisionais ou económicos às mães, podem não permitir que a criança se desenvolva em boas condições sociais e económicas.

Para o «Não», também há muitas más razões e não-razões. Mas boas razões, encontrei 32:
1 - Porque não se pode restringir a propriedade de um embrião a quem o gera, ele é sobretudo dele próprio, do País e do mundo também

2 - Porque não é bonito resolvermos as dificuldades matando algo ou alguém

3 - Porque não existe magia maior do que um ser humano em gestação

4 - Porque não se pode negar a um ser tão vulnerável a única protecção que o País lhe pode actualmente dar

5 - Porque não temos outro remédio na vida, senão assumirmos os contratempos e arcarmos com os nossos erros, sobretudo quando estão em causa altos valores

6 - Porque não é razoável que o Estado financie abortos em vez de trabalhar em políticas sociais que melhor apoiem quem mais precise para fazer crescer uma criança

7 - Porque não é correcto que o Estado se demita de ajudar um bebé não nascido até à sua idade adulta, quando o faz com um bebé vivo abandonado num local público

8 - Porque não é legítimo considerar que a vida pode ser destruída, por qualquer razão, com 10 semanas, e não se já tiver 11, 12 ou 15

9 - Porque não é definitivamente a mesma coisa o uso de métodos contraceptivos, para evitar o aparecimento de uma vida, ou acabar com ela

10 - Porque não está proibido, na actual lei, que se realize o aborto provocado quando está em causa a saúde da mãe, uma má-formação do embrião ou uma gravidez por violação

11 - Porque não é a actual lei do aborto um verdadeiramente um problema nacional, mas sim o nível de vida de muitos portugueses

12 - Porque não existe nenhum estudo que aponte claramente que percentagem de casos têm condições sócio-económicas realmente impróprias e quantas são as intenções de aborto por simples constrangimento sociais ou de progressão profissional

13 - Porque não se iria permitir, pela lei proposta, o direito do pai se responsabilizar pela criança após nascer

14 - Porque não está sequer consagrada, nessa nova lei, a possibilidade de a criança ser acolhida por uma igreja, uma outra família ou uma instituição social pública ou privada

15 - Porque não nos faz falta nenhum tipo de incentivo à redução natalidade num País a envelhecer

16 - Porque não está ainda tudo feito em matéria de informação preventiva, planeamento familiar, educação sexual no ensino e cultura de solidariedade na sociedade

17 - Porque não há actualmente nenhuma portuguesa que não possa tomar a pílula abortiva, do «dia seguinte»

18 - Porque não existe ninguém que possa garantir que a mudança da lei não resulte num brutal aumento dos abortos em Portugal, à semelhança do sucedido noutros países ou pior ainda

19 - Porque não fica o País fica mais moderno e próspero por ter uma lei do aborto mais liberal e europeia

20 - Porque não faltam lugares no mundo em que vigora a liberalização e onde já se discute se a lei deve voltar a proibir o aborto forçado, como em Inglaterra ou na Alemanha, ou até já se referenda o regresso à lei antiga, como em certos estados americanos

21 - Porque não faz nenhum sentido repetir o mesmo referendo passados 8 anos, só porque o «Não» ganhou por poucos votos e o País estar numa «maré de esquerda»

22 - Porque não é o julgamento de mulheres a questão central do referendo, bastando o Parlamento pretender descriminalizar as abortadoras, para resolver esse detalhe

23 - Porque não há uma única mulher condenada por aborto, muito poucas foram julgadas e as que foram tinham gravidezes bem mais evoluídas do que 10 semanas

24 - Porque não é mais falacioso pensar que se pode ir abortar a Espanha do que decidir mudar a lei só porque haverá sempre quem a viole

25 - Porque não há garantia para ninguém de que o trauma causado por um aborto não seja maior do que ajudar a dar um destino de vida a uma criança que não era desejada à partida

26 - Porque não sabemos nunca se o português que estamos a permitir matar não poderá ser amanhã um compatriota de quem todos nos possamos orgulhar, útil ao País ou que simplemente faça a felicidade de outros e a dele próprio

27 - Porque não conseguimos nunca analisar as coisas tão claramente «a quente» e haverá sempre um sério risco de simplesmente nos arrependermos de algo que não podemos corrigir

28 - Porque não há muitos sacrifícios feitos por fortes causas que a vida que não nos retribua de algum modo

29 - Porque não devemos fazer aos outros aquilo que não gostaríamos que nos fizessem a nós (catolicismo à parte)

30 - Porque não é sério perguntar aos portugueses «concorda com a despenalização da interrupção voluntária da gravidez…?» quando está efectivamente em causa «concorda com o fim de uma gravidez por qualquer motivo…?»

31- Porque não é correcto que o Estado induza na sociedade uma «cultura laxista» ou uma «cultura de morte», sobretudo quando tem consciência de que não pode accionar outras vias eficazes de as minimizar, demitindo-se de fazer mais para proteger um cidadão em potencial, só porque entende que essa sua protecção pode ser desrespeitada por alguns e por haver dificuldades em puni-los

32- Porque não há dúvida de que, na dúvida, se devem deixar as coisas estar como estão"

Este conjunto de razões, de André Rocha Pinho, foi descoberto no blog Farol do Deserto. Não podemos dizer que concordamos com todas, mas revemo-nos na grande maioria.