19 janeiro 2007

Dúvida: Querem as Mulheres na Cadeia?

Querem que as mulheres que abortam vão para a cadeia?

Uma mãe apanhada a roubar pão para um filho com fome não vai presa, precisa é de ajuda, e lá por isso ninguém diz que o roubo deve ser legalizado e feito com a ajuda da polícia.

É importante que as pessoas saibam que o aborto é um mal e por isso é punível por lei, mas as penas têm um objectivo pedagógico (colaboração com instituições de solidariedade social, por exemplo), sendo a possibilidade de prisão, tal como no caso do crime de condução sem carta, considerado um último recurso.

De facto, há mais de 30 anos que nenhuma mulher vai para a cadeia por ter abortado e a ida a Tribunal (já muito rara) evita-se sem ter que mudar a lei.

É mais importante ver quantas vidas uma lei salva…

Descobrimos esta resposta no site da Associação Portuguesa de Famílias Numerosas.

5 Comentários:

At 22 janeiro, 2007 03:38, Anonymous Anónimo said...

QUE VERGONHA!!!! Essa lei salva vidas? E as que mata porque mais de metade dos abortos sao feitos em casa ou em mas condicoes???

 
At 24 janeiro, 2007 13:20, Anonymous Anónimo said...

Gato por lebre

Diogo Freitas do Amaral e Rosário Carneiro, respectivamente ex-Ministro e deputada do PS, propuseram o fim dos julgamentos e das penas para TODAS as mulheres que realizassem um aborto, em TODAS as circunstância, em TODAS as semanas de gravidez. Se a lei actual, com essa alteração, for cumprida, temos em Portugal abortos pelos mesmos motivos do que em Espanha e acaba-se com as prisões e os abortos clandestinos, duma só vez, com as vantagens de haver apoio e acompanhamento às mulheres que queiram abortar, e sempre que possível aos seus companheiros. O PS, o BLOCO DE ESQUERDA e o PCP nunca quiseram essa solução. Porquê? Agora gritam bem alto pela despenalização que nunca quiseram, pois sabem bem que o que está em jogo é a liberalização!

As mulheres merecem bem melhor e diferente do que o direito a irem a uma clínica privada fazer um aborto, ao seu próprio custo. Pelo menos haja um psicólogo que as acompanhe. A mulher é a PRIMEIRA VÍTIMA da sociedade. Um aborto não se faz de ânimo leve. E o pai da criança sempre que possível, deve ter os seus direitos salvaguardados.
O adultério passa a ser motivo para um aborto, sem conhecimento do marido. Qualquer adolescente, digamos de 16 anos, necessita da assinatura dos pais para ir a um passeio da escola, mas poderá fazer um aborto sem contar aos pais.

Há o outro lado da medalha, que são as mulheres que apesar de terem uma gravidez inesperada, depois querem ter o filho mas não têm dinheiro para o criar. A única alternativa que lhes damos com este Sim é o aborto. Que haja alguém que receba a mulher, e lhe dê uma alternativa, apoio humano, financeiro e médico (Na Alemanha, depois da liberalização do aborto, agora o Estado oferece 25 mil euros e quem tiver um filho...).

Concorda com a despenalização do aborto, em toda e qualquer semana, pelos motivos que estão actualmente na lei?

Sim, sem restrições nem prazos.

Concorda com a despenalização do aborto, sendo este gratuito no Serviço Nacional de Saúde, e sendo a mulher (e o homem sempre que possível) acompanhada devidamente?

Sim, sem dúvida alguma.

Mas o que está em referendo é:

- Concorda que a realização de um aborto, se realizado até às 10 semanas, deva ser legal sem apresentação de um motivo, sem acompanhamento à grávida, numa clínica privada, do seu próprio bolso?

A isto eu digo não.

Repare, as pessoas que votam Não, não o fazem por serem más pessoas, fazem-no por quererem uma lei mais justa para todos. Para que não se vote gato por lebre. Não queremos que o Estado fuja à sua responsabilidade em ajudar as pessoas de forma séria.

Esta pergunta é enganadora e despenaliza, isso sim, as parteiras ilegais, os médicos cúmplices do aborto clandestino, que integrarão o negócio das clínicas privadas, que viverá do sofrimento das mulheres. Onde estão as vozes amigas das mulheres afinal? Do lado do Sim? Deste sim?

 
At 25 janeiro, 2007 14:55, Anonymous Anónimo said...

"Por cada 6.000 abortos, morre uma mulher nos EUA. Aliás, é deste número que os defensores da despenalização retiram a conclusão de haver 18.000 abortos por ano em Portugal, uma vez que as estatísticas apontam para 3 mortes de mulheres por ano em consequência de abortos. Simplesmente, com a despenalização, aumentando o número total de abortos, também vão morrer mais mulheres em consequência de abortos!"

 
At 25 janeiro, 2007 14:57, Anonymous Anónimo said...

Este e o meu comentário anterior são para aenima:

Para além de salvar a vida de mulheres que iriam abortar e não o fazem por ser ilegal (e isto é um facto!) - e salvar vidas tem a ver também com as consequências físicas e psíquicas de um aborto para a mulher e para todos os que a rodeiam -, salva a vida de milhares de bebés que iriam ser abortados e não o são por ser ilegal.

 
At 10 fevereiro, 2007 12:41, Blogger Nuno said...

Nunca vi tanta palhaçada junta...
Honestamente, choca-me uma série de argumentos e frases utilizadas nestes comentários, claramente reflexos de uma total cegueira social!

Nem me digno a perder tempo a expor as inverdades que por aqui proliferam (algo que certamente agradará aos moderadores do blog).

 

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