EUA Cada Vez Mais Pró-Vida
- 47% dos 1.168 inquiridos a nível nacional expressou seu desejo de proibir o aborto totalmente
- 16% expôs maiores restrições
- 30% solicitaram limitar o aborto aos casos de violação, incesto ou perigo de morte da mãe.
Por sua parte, uma sondagem realizada pela reconhecida empresa Zogby demonstrou que
- 69% dos americanos estão de acordo em que se proíba que o dinheiro arrecadado com os impostos seja usado para pagar abortos, e que se notifique aos pais das jovens menores de 16 anos que desejam abortar.
- 56% da população aprovam o período de 24 horas de reflexão antes que uma mulher aborte
- 64% aprova que se acuse um criminoso de um segundo homicídio no caso de atacar a uma mulher grávida
- 69% dos entrevistados não deseja que o dinheiro do Estado seja usado para promover o aborto em outros países.
Outra pesquisa recente realizada pela revista Newsweek em Novembro do ano passado demonstrou também que a tendência pró-vida no país cresceu 5% com relação aos resultados de sua pesquisa de 2005.
Estes dados foram retirados do site da Catholic News Agency.
6 Comentários:
não querem tanto seguir o exemplo dos países desenvolvidos? sigamos, pelo menos, o bom exemplo! aprendamos com os erros dos outros!...
"69% dos americanos estão de acordo em que se proíba que o dinheiro arrecadado com os impostos seja usado para pagar abortos."
Pois, os americanos estão mais de acordo em dar biliões de euros dos impostos para a guerra do Iraque..
Só falta dizer: "Eles foram contra a vida mas agora são outra vez a favor".
A "vida" não está só nos fetos...os do "não" que se lembrem disso quando virem pedintes na rua.
Quem é que disse que a maioria é a favor da guerra do Iraque?
Aliás, o que é que a guerra do Iraque tem a ver com o aborto?
Perdi a conta ao número de entradas e comentários neste blog que rejeitavam a comparação com os enquadramentos legais de outros países... E agora, recorrem a este mesmo tipo de comparação?
Trata-se de um assunto sério e, como tal, deve ser abordado e discutido de forma séria.
O que quisemos demonstrar com este post foi que até mesmo os países que legalizaram o aborto, como Inglaterra, França e EUA, há já alguns anos, começaram agora a discordar das suas próprias leis e a tentar recuar nos prazos.
Ou seja:
se esses países que têm a experiência de ter uma lei que não pune o aborto, viram o n.º de abortos a aumentar brutalmente nos anos seguintes à legalização e a acham permissiva demais, podemos deduzir que o mesmo acontecerá em Portugal.
Não estou, de todo, a tentar manipulá-lo. Sei que os prazos não são os mesmos. Em Inglaterra, a lei permite o aborto até às 24 semanas com a autorização de dois médicos. Nos EUA, a lei permite o aborto durante toda a gravidez. Em França, a lei permite o aborto até às 12 semanas. Estou a excluir os casos de excepção, como há em Portugal, porque aí os prazos são diferentes. De qualquer modo, começámos com essas 3 excepções, avançamos para as 10 semanas e não sabemos se lhes seguiremos também o exemplo das 12 ou 24 semanas.
Confie em mim, Miriam: nós não iremos seguir o exemplo, pelo que presumo que não haverá necessidade de voltar atrás. Aliás, é por demais sabido que o enquadramento legal presentemente em discussão é, comparativamente aos dos outros países, muito mais contido.
No entanto, mesmo que esteja errado e que se tenha que voltar atrás, entretanto, milhares de vidas terão sido poupadas, milhares de famílias terão sido poupadas ao drama de ver morrer uma filha por causa de uma lei completamente desajustada, e potencialmente milhares de crianças terão nascido fruto do devido aconselhamento médico, ao invés do liberalismo selvagem que hoje existe na questão do aborto.
Afinal de contas, preservar a vida não é precisamente o que todos nós desejamos?
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