"Aborto e a Liberdade dos Outros"
“Bem sabemos que, infelizmente, muitas mulheres recorrem ao aborto pelas mais diversas razões e muitas vezes em condições adversas que põem em causa a sua própria saúde. São, de facto, situações humilhantes e indignas de um ser humano.
Mas, a partir do momento em que a lei permitir efectuar uma aborto por vontade da mulher, naturalmente o mesmo passa a não ser condenável e, consequentemente, mais permissível, quiçá no limite aceitável.
Creio que o papel dos legisladores do Estado e do poder político deve ser o de criar condições às mulheres que lhes permitam ter esses filhos e não que se corte o assunto pela raiz e se permita decidir pela liberdade dos outros que não têm ainda a oportunidade de escolha.
Isto é o que está em causa e não arranjar sempre o argumento das mulheres que têm de ir a Espanha ou que fazem abortos sem quaisquer condições de higiene e saúde, entre outros.
Utilize o poder político os impostos dos contribuintes em soluções que permitam que as mulheres não tenham necessidade de recorrer ao aborto e que defendam o direito à vida de qualquer ser humano.
Não queiram ser permissivos, não se invertam os valores, seja o poder político exigente no exercício das suas funções, pois caso contrário a nossa civilização não evolui mas sim regride.
É muito mais fácil, dá menos trabalho e custa menos dinheiro dizer «Acabou, esta vida não existirá», porque se tem a arrogância de pensar que podemos decidir sobre a vida e liberdade dos outros. Basta! Preocupem-se em construir uma sociedade melhor e arranjar melhores condições de vida e não em acabar com ela.”
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