28 janeiro 2007

Uma Mãe Diferente



Um vídeo que vem muito a propósito...

3 Comentários:

At 04 fevereiro, 2007 21:43, Blogger Nuno said...

Gostaria que aprofundasse o "propósito" que refere em relação a este vídeo, uma vez que não o consigo enquadrar no âmbito do referendo em discussão.

 
At 05 fevereiro, 2007 16:45, Blogger Miriam said...

Este vídeo não veio a propósito da questão referendada.

No dia 28 ou 29 de Janeiro, foi divulgada uma reportagem da SIC (http://xl.sapo.pt/?play=/MTE3MDAyMTg0Nw==/MjAwNzAxMjhfYWJvcnRvc2lt/Yjc4ZmI0ZjY2MDRkODkxMGY5YmNlZmUwYjJiNzMzZmY=) acerca de uma mulher paraplégica que queria abortar. Muitos comentários se fizeram acerca das capacidades de algumas mães de criarem os seus filhos com as inúmeras dificuldades que têm, tal como essa senhora que aparecia na reportagem.

As dificuldades económicas podem ser resolvidas, tal como outras de nível social ou profissional. Mas há obstáculos que todos dizem ser intransponíveis e não ter braços, como esta mãe, seria, com certeza, um deles. Mas, o que este vídeo nos ensina é que com esforço e dedicação conseguimos superar quase todos os obstáculos à maternidade. Depois de ver este vídeo, poucas mães podem dizer "não ter condições humanas, físicas ou sociais para criar um filho" (citação retirada do blog do Guard'a Vida).

 
At 05 fevereiro, 2007 21:15, Blogger Nuno said...

Compreendo o que quer dizer, Miriam, e acho até louvável a divulgação deste vídeo junto do maior número possível de pessoas.
De todo o modo, esta senhora poderia ter abortado se assim o entendesse e, num gesto de amor e de notável coragem, optou por prosseguir com a sua gravidez.
A única diferença entre a situação desta senhora e a de uma outra em situação idêntica em Portugal, é que, caso decidisse abortar (que é o único cenário em discussão no referendo de dia 11 - o meio de realização do aborto), a senhora retratada no vídeo tê-lo-ia feito em condições dignas, numa instituição de saúde e contando com o aconselhamento de médicos e profissionais de saúde.
Em Portugal, por seu turno, teria que recorrer a uma "senhora de casa particular", que potencialmente lhe traria problemas de saúde acrescidos (possivelmente a morte), a par de uma experiência incrivelmente horrorosa e da possível perseguição judicial consequente.

Uma vez mais, agradeço-lhe pela divulgação deste vídeo, e por este me ter permitido explicar de que forma estas imagens são claros exemplos de que o único voto defensor da vida é o voto no "Sim".

 

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