06 fevereiro 2007

Cartoon a Favor da Vida 11


"There must be some mistake, doctor... That's a baby!
Where's the blob of tissue I keep hearing about?"

Encontrámos este cartoon de Wayne Stayskal, no site do movimento "Aborto Não!".

Clica na imagem para a aumentares.

5 Comentários:

At 06 fevereiro, 2007 16:32, Blogger Nuno said...

Um excelente cartaz a favor do "sim": sem o "sim", este tipo de constatação por parte da mulher nunca poderá existir.
Nunca existirá o "pre-abortion counseling" aqui retratado.
Existirá apenas um carniceiro ansioso por ganhar mais uma centena de contos por praticar mais um aborto clandestino.
Cada vez mais, Miriam, me convenço que este blog está, tendencialmente, a defender o voto "Sim" no referendo do próximo dia 11.

 
At 06 fevereiro, 2007 17:18, Blogger Miriam said...

Nuno, deveria responder-lhe aos comentários anteriores, mas por falta de tempo e oportunidade ainda não consegui.

Presumo que saiba que se o "sim" ganhar no dia 11, não haverá "pre-abortion counseling", mesmo que o Nuno ache que deveria haver. Haverá aborto a pedido, sem dias de reflexão nem equipas de aconselhamento.

 
At 06 fevereiro, 2007 18:11, Blogger Nuno said...

Miriam,

Se, de facto, já sabe em que moldes irá evoluir o enquadramento legal a criar caso o "Sim" ganhe no próximo dia 11, então possui informação privilegiada, ainda não divulgada pelas fontes oficiais. Solicito-lhe, desta forma, que denuncie a fuga de informação junto das autoridades competentes.

Mas, já agora, na situação actual, pode explicar-me o que é que existe?

 
At 06 fevereiro, 2007 18:32, Blogger Miriam said...

Nuno,

não tive acesso a nenhuma informação privilegiada. A minha resposta ao seu comentário foi baseada apenas na informação retirada do seguinte site:

"O projecto de despenalização do aborto que está na Assembleia não prevê sequer uma consulta de aconselhamento" - advogada Margarida Cabral - Jornal de Notícias - 21.01.2007

Foi comentado este facto, inclusivamente, pelo Professor Marcelo Rebelo de Sousa no vídeo de inauguração do site "Assim Não".

 
At 06 fevereiro, 2007 19:12, Blogger Nuno said...

Então eu posso ceder-lhe alguma informação "privilegiada", mas que julgo ser do senso comum para qualquer pessoa que, como eu, possui poucos conhecimentos da tramitação que um projecto de lei percorre até se tornar numa lei.

Neste momento, e de forma autónoma do referendo que se irá realizar, não pode haver ainda qualquer diploma ou projecto de diploma que regulamente a interrupção voluntária da gravidez.

Para facilitar a explicação, temos como exemplo a aprovação da lei n.º 99/2003, o vulgo Código do Trabalho. Como sabe, esta lei enquadra a tramitação global das relações laborais entre empregado e empregador.

As questões particulares, ou questões de maior detalhe, não se encontram definidas neste diploma legal: são posteriormente regulamentadas em legislação própria.
Deste modo, e como é de calcular, não é possível que exista na Assembleia da República qualquer projecto de lei que detalhe dessa forma os procedimentos inerentes à interrupção voluntária da gravidez, realizada em estabelecimento de saúde legalmente autorizado.

Mas tudo bem, eu posso até "imaginar" que exista tal documento, tal como muitos "imaginam" que um problema desaparece quando é atirado para a clandestinidade.
Mesmo que exista tal documento, acha que o aborto vai ser mais livre do que aquilo que já é hoje, caso o "Sim" ganhe no próximo dia 11?

Consegue indicar-me algum acto médico legalizado que seja liberalizado?
A Miriam consegue chegar ao pé de um médico e pedir-lhe para fazer quimioterapia, sem mais nem menos?
A Miriam consegue chegar a um hospital, pedir que lhe retirem um órgão e ter o seu assunto resolvido numa tarde, sem qualquer tipo de aconselhamento?
Concebe sequer esse cenário como sendo possível?

Esse cenário facilitista, em que o aborto é encarado como algo que se faz apenas "porque sim", é exactamente o cenário que existe hoje, e que a larga maioria dos votantes "Sim" pretende eliminar com a sua regulamentação.

A liberalização actual do aborto tem que acabar. Temos que enquadrar este fenómeno como sendo algo real, que existe, que deve ser conhecido e que deve ser combatido.

Fingir que a realidade não existe é fazer perdurar o drama, a morte e o sofrimento de milhares de mulheres.

 

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