"Abortion Poster", de Shreeb 2
Seja bem-vindo(a) ao "Sou a Favor da Vida", um blog pela vida! O seu nome indica a posição de quem nele participa face aos problemas da actual "cultura da morte", sejam eles atentados à vida humana ou à vida animal. «You may say I'm a dreamer, but I'm not the only one. I hope some day you'll join us, and the world will live as one.», John Lennon
Após realizar um aborto, se surgirem consequências (físicas ou psicológicas – que são muitas!) para as quais a mulher não foi alertada, quem a defende? Pode ela processar os médicos, que apenas fizeram o que ela exigiu sem dar justificações?
Se o aborto for legalizado (oops!, despenalizado), quem defende o pai que quer que o seu filho nasça, contra a vontade da mãe, que o quer matar?
Ao criar este blog, a nossa ideia sempre foi esclarecer, informar e fornecer algum material para que possam, vocês próprios, defender a vida, junto da família, amigos e conhecidos.
Descobrimos este artigo de Paulo Geraldo, no site A Aldeia.
"Há pessoas que teimam em levar periodicamente aos parlamentos a questão da despenalização do aborto.
No nosso país - apesar de ainda recentemente, em referendo, a população se ter manifestado contrária ao alargamento do prazo em que os autores do aborto não são penalizados pela lei - já se vai falando em mais uma investida dos interesses pró-abortistas.
Um dos processos do raciocínio, velho como o homem, diz-nos que a realidade das coisas não admite contradição: uma coisa é o que é e não outra coisa qualquer. Por outras palavras, um gato não pode ser um gato e ao mesmo tempo um guarda-chuva: ou é um gato ou é um guarda-chuva.
Portanto, a questão do aborto só admite duas possibilidades.
A primeira é a de que o feto é realmente um ser humano - pequeno e indefeso - que está numa fase de desenvolvimento no ventre de uma mulher. Se assim for, o aborto é talvez o maior dos crimes, a acção mais horrível e monstruosa que os homens podem cometer. E os milhões de abortos cometidos anualmente no mundo constituem o mais sangrento holocausto da História: qualquer coisa tão macabra e ignóbil que de nenhuma forma pode ser admitida por uma pessoa de bem.
A segunda possibilidade é a de que o feto não é uma fase do desenvolvimento do ser humano, mas é qualquer outra coisa. Por exemplo, como dizem alguns, uma parte anómala do corpo da mulher, uma espécie de tumor. Neste caso, pode ser eliminado em qualquer altura, sem que se perceba muito bem por que razão deve a lei meter-se no assunto.
Segundo o tal velho princípio, a realidade não permite que aquilo que está no ventre da mulher seja um bebé no caso de os pais quererem a criança, e não passe de «um tumor» se os pais resolverem não receber a criança.
Um dia, a mulher diz ao marido: «Estou grávida; vamos ter uma criança.» No dia seguinte resolvem que não querem ter o filho, e a mulher dirige-se a um abortista para que lhe retire um «tumor» do corpo. De um dia para o outro «aquilo» passou de criança a tumor... Então isto pode ser assim?
Aquilo que a mulher traz dentro de si é uma realidade objectiva: os interesses do casal, ou de quem quer que seja, não pode mudar a realidade daquele ser.
Ou é um bebé ou não é um bebé.
Ora acontece que a ciência nos diz que «aquilo» é um ser humano em desenvolvimento dentro da mãe. Assim aprendem os nossos filhos na escola. De resto, também não era preciso que a ciência falasse: qualquer um vê que se um bebé, ao sair da barriga da mãe, é um bebé, não pode ser outra coisa antes de sair da barriga da mãe. Será mais pequeno, mas os bebés - por serem homens - também não se medem aos palmos...
Depois de assim usarmos o raciocínio - começamos por nos ofender a nós mesmos se procedermos como seres irracionais - resta-nos aplicar aquela expressão, rude mas bela, que o nosso povo conservou: chamar os bois pelos nomes; chamar ao aborto «horroroso homicídio».
E, depois, actuar de acordo com isso."
De novo noticiado... Desta vez, no blog "O Sexo dos Anjos", de Manuel Azinhal. Deixamos aqui o nosso agradecimento, e esperemos voltar a vê-lo por aqui.
O "Sou a Favor da Vida" foi noticiado no blog "Pela Vida". Retribuimos, por isso, os desejos de sucesso e que consigamos defender o valor da vida.
1º - Se existem por ano, milhares de abortos clandestinos em Portugal – eu pessoalmente não sei e tenho dúvidas que alguém saiba a amplitude desta tragédia – quantos serão feitos até às dez semanas e quantos serão feitos a partir das dez semanas? Eu aqui não tenho dúvidas em dizer que a maior parte dos abortos são feitos a partir das dez semanas;
2º - As mulheres que por «incúria», vergonha ou até falta de «sensibilidade» nestas coisas – ainda esta semana uma adolescente com doze anos e com um filho ao colo de alguns meses, dizia que só deu conta que estava grávida ao quinto mês – queiram praticar o aborto, onde o irão fazer? Nos estabelecimentos de saúde devidamente autorizados não o podem fazer porque é crime, vão na mesma milhares de mulheres ter que o fazer no estrangeiro ou clandestinamente em Portugal.
Será que o Estado está preparado para levar a tribunal todos os casos de aborto clandestino e aplicar de forma «implacável» a lei, com o 1º ministro defende? É que, se assim for, o problema do aborto terá em termos sociais uma amplitude maior, pois haverá mais julgamentos do que aqueles que se efectuam com a actual lei em vigor (não se aplica). Os casos que têm vindo a tribunal comparados com os milhares de abortos clandestinos que os defensores da alteração da lei dizem haver, são uma gota de água no oceano.
Como é sabido não existe nenhuma mulher que fosse levada a tribunal por prática de aborto clandestino que esteja a cumprir qualquer pena, o que não vai acontecer de certeza absoluta (eu tenho muitas dúvidas) se a lei for alterada, isto claro se as instituições funcionarem e se a lei for aplicada;
3º - Com esta lei, dizem os defensores do sim, apenas se pretende a despenalização e nunca a liberalização do aborto. Reparem que na pergunta fala-se em IVG porque não pode ser aborto, vamos perdoar este lapso, porque reconheçamos a fronteira entre a IVG e o aborto é mais ténue que a espessura da placenta.
Eu aqui também fico estupefacto, embora possa acontecer que seja um dos muitos ignorantes que abundam neste país. Se a mulher até às dez semanas e independentemente daquilo que estiver em causa, pode, se quiser, optar pela IVG, não se considera isto liberalizar, então o que é?!;
4º - Até as dez semanas não existe vida, dizem os defensores da alteração da lei.
Também dizem os defensores do sim que apesar de tudo a lei a aprovar é uma lei moderada, porque em quase todos os países europeus o aborto é feito até às doze semanas. Então vamos alterar uma lei para continuarmos a ser um dos países mais «atrasados» da Europa? Como sempre esta casta de políticos deixa sempre os portugueses em «cima do muro», como eu tenho penas deles, alguns são tão subservientes que até metem dó;
5º - IVG é sempre feita pela livre opção da mulher.
Como é sabido no acto de engravidar, está subjacente uma relação heterossexual, onde o homem tem um papel – em minha opinião – tão importante como a mulher. Se isso assim é, porque caber somente à mulher a decisão de optar ou não pela IVG? É que esta problemática trás problemas colaterais a saber:
Se o companheiro quer que o filho nasça e a companheira não quer ir para a frente com a gravidez, ele nunca vai ser pai, sendo-lhe negado legalmente esse direito. Se pelo contrário o companheiro quiser que a companheira interrompa a gravidez e ela não o faz, porque quer ter esse filho, com que legitimidade o companheiro vai ter que assumir a condição de paternidade?
Nestas coisas temos que ser realistas: se a opção da IVG é sempre e exclusivamente feita por opção livre da mulher, se ela tem direito a interromper uma vida, que é fruto dos dois, pondo termo à sua função de mãe, o companheiro se não quer que o filho fruto dessa relação nasça, não tem direito a assumir a sua condição de pai, só porque a companheira foi consequente com uma gravidez que ele queria que ela interrompesse.
Não queiramos mudar o paradigma, quando o que se pretende, com a alteração da lei, é acabar com ele;
6º - Até às dez semanas o feto é desprovido de personalidade jurídica.
Acabou de ser aprovada hoje, no Parlamento, a proposta do PS de realização de um (segundo) referendo sobre a despenalização do aborto. Votaram a fazer PS, PSD e BE e contra PCP e "Verdes", e absteve-se CDS-PP, havendo algumas excepções.
Um dos principais argumentos dos movimentos a favor da liberalização do aborto (sim, porque os conceitos não são, de todo, “descriminalização” e “interrupção voluntária da gravidez” – deixamos isso para depois) é que
De qualquer modo, é possível vermos que há quem cometa os mais repulsivos crimes, sem que a sua consciência dê sinal. E que há, também, quem sinta um peso (na consciência) por algo que fez e que não tem qualquer gravidade. Por isso, a consciência pode atraiçoar-nos...
Não é minimamente lógico que um ser humano possa ser assassinado, simplesmente por estar dependente de alguém que acha que matá-lo é aceitável.
A mulher grávida tem, dentro de si, um ser humano, como a ciência
Um artigo publicado no site da RTP, no dia 16 deste mês, pela Agência LUSA: