"O Dr. António Leite, ilustre colaborador e várias vezes director da revista "Brotéria", observa a propósito das leis que têm sido publicadas nesses países - não já permitindo ostensivamente o aborto, mas abolindo as penas que sobre ele existiam - que as pessoas são levadas a praticar tal acto, uma vez que a lei, deixando de o proibir, implicitamente o admite: «É-se levado a concluir que deixou de ser imoral o acto antes punido" (...). Conclui que «tais leis contribuem para a deformação da consciência pública, em matéria de tanta importância como é o direito à vida e a obrigação de a respeitar". Que os nossos governantes livrem o nosso país dos perigos que ameaçam a nação portuguesa, para que esta cumpra cada vez melhor a sua missão no mundo."
Descobrimos este comentário em Mãe, quero viver!, de A. Dias Gonçalves.
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