A História de Dr. Bernard Nathanson 2
"A nova tecnologia, o ultra-som, começava a aparecer no ambiente médico. No dia em que Nathanson pode observar o coração do feto nos monitores electrónicos, começou a perguntar-se «O que é que estamos fazendo verdadeiramente na clínica?».
Decidiu reconhecer o seu erro. Na revista médica The New England Journal of Medicine, escreveu um artigo sobre a sua experiência com as ultra-sonografias, reconhecendo que, no feto, existia vida humana. Incluía declarações como: «O aborto deve ser visto como a interrupção de um processo que de outro modo teria produzido um cidadão no mundo. Negar esta realidade é o tipo mais grosseiro de evasão moral».
Aquele artigo provocou uma forte reacção. Nathanson e a sua família receberam, inclusive, ameaças de morte, porém a evidência de que não podia continuar praticando abortos impôs-se. Tinha chegado à conclusão que não havia nenhuma razão para abortar: o aborto é um crime.
Pouco tempo depois, uma nova experiência com as ultra-sonografias serviu de material para um documentário que encheu de admiração e horror o mundo. Era intitulado de «O Grito Silencioso» (já publicado no neste blog) e sucedeu-se em 1984, quando Nathanson pediu a um amigo seu – que praticava entre os 15 a 20 abortos por dia – que colocasse um aparelho de ultra-som sobre a mãe, gravando a intervenção.
«Assim o fez – explica Nathanson – e, quando viu a gravação comigo, ficou tão afectado que nunca mais voltou a realizar um aborto. As gravações eram assombrosas, por mais que não fossem de boa qualidade. Seleccionei a melhor e comecei a projectá-la nos meus encontros pró-vida por todo o país.»
0 Comentários:
Enviar um comentário
<< Home