10 novembro 2006

"Uma Escolha Contra a Mulher" 1

Descobrimos este artigo de Fr. Frank A. Pavone, de Priests For Life, no Portal da Família. Este é apenas um excerto. A segunda parte será publicada posteriormente.

"O aborto é frequentemente apresentado como um problema de «direito das mulheres». É visto como algo desejável para as mulheres, e como um benefício ao qual elas deveriam ter tanto acesso quanto possível. Na verdade, ser «pró-vida» é visto como sendo «contra os direitos da mulher».

Se você às vezes pensa desta forma, examine os factos apresentados aqui. Você verá que, na verdade, o aborto prejudica a mulher, ignora os seus direitos, e as abusa e degrada. Qualquer um que se preocupa com a mulher fará bem em conhecer estes factos.

Estudos de mulheres que fizeram aborto, (veja, por exemplo, o livro do Dr. David Reardon, Aborted Women, Silent No More), mostram que o aborto não é uma questão de dar a mulher uma «escolha». É, tragicamente, uma situação em que as mulheres sentiram que não tinham NENHUMA ESCOLHA, sentiram que ninguém se importava com elas e com seu bebé, dando-lhes alternativa alguma a não ser o aborto. A mulher sente-se rejeitada, confusa, com medo, sozinha, incapaz de lidar com a gravidez - e, no meio disto tudo, a sociedade lhe diz, «Nós eliminaremos o seu problema eliminando o seu bebé. Faça um aborto. É seguro, fácil, e uma solução legal».

O facto é que embora o aborto seja legal (nos Estados Unidos) , ele NÃO é seguro e fácil, nem respeita a mulher.

Carol Everett costumava trabalhar numa clínica de aborto. Ela agora é pró-vida, e ela conta como as mulheres não recebem toda a verdade sobre o procedimento do aborto.

Quando elas perguntam «É doloroso?» lhes é dito «Não!», apesar de dores graves fazerem parte do processo.

Quando elas perguntam, «É um bebé?» lhes é dito «Não!». Muitas mulheres descobriram só DEPOIS de seu aborto que seu bebé já tinha braços, pernas, e chupavam o dedo, antes de serem abortados. Os funcionários das clínicas recebem ordens de não oferecer nenhuma outra informação se lhes forem perguntado. Porque nós não respeitamos as mulheres o suficiente para lhes dizer toda a verdade?

Não é dito às mulheres sobre os muitos efeitos prejudiciais psicológicos e físicos do aborto. O aborto NÃO é seguro. Existem, por exemplo, quinze factores de risco psicológico que devem ser investigados antes deste procedimento. E eles normalmente não são investigados. Mulheres que fizeram aborto têm duas vezes mais probabilidade de aborto espontâneo se ficarem grávidas novamente. Uma das razões disto é a «incompetência cervical». Durante um aborto, o músculo cervical é distendido e aberto apressadamente e, consequentemente, pode ficar muito fraco para permanecer fechado para uma outra gravidez. Outra complicação é a gravidez ectopica (gravidez extra-uterina, fora do útero), uma situação de risco de vida na qual, por causa do tecido fibroso no ventre devido a raspagem do aborto, um óvulo fertilizado é impedido de entrar no útero e assim começa a crescer no tubo falopiano e, por fim, o rompe. Desde que o aborto foi legalizado nos Estados Unidos, os casos de gravidez ectopica cresceram 300%. Muitas outras complicações físicas podem surgir, como mostra o quadro abaixo. Também tem sido provado que complicações e morte de mulheres que fizeram aborto são relatados em BAIXA ESCALA, e registrados sob causas diferentes do que aborto.

Efeitos psicológicos são também muito reais. As mulheres sofrem de PAS (Síndrome Pós-Aborto). Elas experimentam o «luto incluso»; ou seja, uma dor que contamina o seu interior como um pus, porque elas e outros negam que uma morte real ocorreu. Por causa desta negação, o luto não pode propriamente existir, mesmo assim a dor da perda ainda está lá. Muitas têm flashbacks da experiência do aborto, pesadelos sobre o bebé, e até mesmo sofrimento no aniversário da morte. Uma mulher testemunhou que ela ainda sofre pelo aborto feito há 50 anos atrás! Ninguém preocupado com a mulheres pode responsavelmente ignorar estes factos."

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