12 novembro 2006

A História de Dr. Bernard Nathanson 1

Descobrimos vários artigos sobre Dr. Bernard Nathanson, pela Internet. O que vos é apresentado, de seguida, é o resultado de uma selecção e compilação de artigos de Juntos Pela Vida, de A Aldeia e de ViaOceanica. Dividimo-la em duas partes e esta é a primeira.

“Sou pessoalmente responsável por 75.000 abortos. Isto legitima as minhas credenciais para falar com alguma autoridade sobre este assunto.


Fui um dos fundadores da NARAL (National Association for the Repeal of the Abortion Laws) nos EUA, em 1968. Nesta época, uma pesquisa de opinião fiável descobriu que a maioria dos americanos eram contra o aborto permissivo.


Em cinco anos, tínhamos convencido o U.S. Supreme Court a promulgar a decisão que legalizou o aborto nos EUA, em 1973, e tornou legal o aborto até ao momento anterior ao nascimento. Como fizemos isto? É importante entender as tácticas utilizadas porque as mesmas têm sido usadas em todo o Ocidente com algumas pequenas mudanças, sempre com o intuito de mudar as leis do aborto.”


“No seu livro The Hand of God conta tudo:


«A primeira táctica era ganhar a simpatia dos media. Convencemos os meios de comunicação de que permitir o aborto era uma causa liberal (…). Nós simplesmente fabricámos resultados de sondagens fictícias (...) - que 60% dos americanos eram favoráveis à liberalização do aborto (...). Poucas pessoas gostam de fazer parte da minoria (...).


Enquanto o número de abortos ilegais era aproximadamente de 100 000, nós dizíamos incessantemente aos meios de comunicação que o número era de 1 000 000.


A repetição de uma grande mentira convence o público. O número de mulheres que morriam em consequência de abortos ilegais era cerca de 250. O número que dávamos constantemente aos meios de comunicação era 10.000 (…).


A segunda táctica era atacar o catolicismo. Nós difamávamos sistematicamente a Igreja Católica e as suas “ideias socialmente retrógradas”, e apresentávamos a hierarquia como o vilão que se opunha ao aborto. Esta música foi tocada incessantemente.


Divulgávamos, aos media, mentiras como: “Todos sabemos que a oposição ao aborto vem da hierarquia e não da maioria dos católicos.”, “As sondagens provam que a maioria dos católicos quer uma reforma.”,... E os media martelavam tudo isto sobre os americanos, persuadindo-os de que, quem se opusesse ao aborto livre, estava sob a influência da hierarquia católica e que os católicos favoráveis ao aborto eram esclarecidos e progressistas.


O facto de que as outras religiões, cristãs e não cristãs, eram (e ainda são) completamente opostas ao aborto foi constantemente silenciado, assim como as opiniões dos ateus pró-vida.


A terceira táctica era obscurecer e suprimir toda a evidência de que a vida se inicia na concepção. Uma táctica favorita dos abortistas é a ideia de que é impossível saber quando se inicia a vida humana; que isso é uma questão teológica, moral ou filosófica; nada científica. Ora a fetologia tornou inegável a evidência de que a vida se inicia na concepção (…). A permissividade do aborto é claramente a inegável destruição de uma vida humana (…). Como cientista, eu sei - e não apenas acredito - que a vida humana se inicia na concepção.”


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