Recebemos um e-mail de um leitor deste blog (a quem agradecemos), a indicar-nos o seguinte texto, do jornalista Orlando Castro, publicado no blog
Alto Hama:
"Tal como no referendo anterior, a sociedade portuguesa mobiliza-se para discutir a questão do aborto, rotulada de interrupção voluntária da gravidez para que, creio, todos percebam melhor. Uns, os que já nasceram, não têm problemas em ser a favor do «sim», a favor de uma lei que sabem nunca os atingir. Os outros, os do «não», onde me incluo, não querem para os outros o que não querem para eles. Ou seja, se eu tive direito à vida… todos os outros devem ter o mesmo direito.
A tudo isto acresce que defender o «sim» é a mais pura e paradigmática forma de cobardia. Ou seja, se a sociedade não consegue dar condições de vida (aos pais, mas sobretudo às mães), então mate-se quem não tem direito de defesa.
Noutro patamar, seria mais ou menos como a sociedade não ter capacidade para combater o roubo de carros e, para resolver a questão, decidisse legalizar essa actividade, descriminalizando os autores.
Eu sei que, para muitos socialistas, sociais-democratas, comunistas e afins é mais fácil dizer a uma mãe que pode e deve abortar do que lhe dar condições de dignidade que lhe permitam criar o filho. Para mim isso é cobardia e aceitação da falência de uma sociedade solidária e digna.
2 Comentários:
tens uma certa piada, mas não convences ninguém c/ esse teu discurso da treta... acho que devias repensar melhor a tua maneira de encarar a vida, porque senão não vale a pena fazeres comentários idiotas em blogs tão sérios como é o caso deste e não fica bem deixares "mal" aquela pessoa q t pos no mundo, mas q tu n querias nada, tendo estes comportamentos, no minímo desnecessários.
Não t estragues +.
A questão do teu direito à vida, Jorge, só tu podes resolver. E claro que só poderias ser a favor do sim, com um pseudo-discurso destes... Mas, neste Blog, tratam-se assuntos sérios. Parece-me que se pretende informar, fazer reflectir e partilhar opiniões, e não lançar a confusão, misturando assuntos, "filosofando" sobre tudo e nada.
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