30 dezembro 2006

"Diz Que Não": Declaração de Princípios e Assinaturas

Esta é a Declaração de Princípios da Plataforma "Diz Que Não", que nos foi enviada pelo Juntos Pela Vida. Já noticiamos a sua apresentação, no Cais do Sodré, e a sua necessidade de assinaturas.

"1. A Plataforma «DIZ QUE NÃO» surgiu de uma iniciativa de jovens inconformados com a forma como o aborto vitimiza mulheres, bebés e famílias.

2. Constituímos um grupo cívico, sem fins lucrativos e de natureza privada. O nosso objectivo é participar na campanha do referendo com intervenção no meio universitário e na sociedade.

3. Somos independentes e encontramo-nos abertos a qualquer pessoa. Não estabelecemos quaisquer discriminações, nomeadamente em função do sexo, raça, credo, concepção política ou filosófica.

4. A nossa acção assenta na promoção do esclarecimento sobre a liberalização do aborto que irá a referendo em 2007.

5. Trabalhamos para a clarificação dos seguintes pontos:

a) O aborto clandestino não diminui com a liberalização do aborto;

b) O aborto vitimiza a mulher que sofre consequências físicas e psicológicas;

c) O aborto provoca uma morte dolorosa no bebé;

d) As causas socio-económicas do aborto devem ser tendencialmente eliminadas. O Estado deve providenciar a todas as mulheres condições para uma maternidade digna e responsável;

e) O aborto ao ser considerado um crime protege a mulher de pressões laborais e familiares;

f) A natalidade é um dos bens mais necessários ao país do ponto de vista do equilíbrio entre pessoas idosas e população activa;

g) O aborto é um negócio que explora mulheres fragilizadas.

6. Acreditamos na solução real de uma educação da sexualidade ao contrário da promoção de uma falsa alternativa como o aborto;

7. Consideramos que uma mulher a quem tenham sido providenciados todos os meios e alternativas opta pela maternidade. É também nossa convicção que o pai do bebé não pode ser destituído dos direitos e deveres consagrados na lei e que lhe são inerentes pela posição que ocupa na concepção do filho já gerado;

8. Partimos da experiência consolidada de todas as associações, que desde 98, trabalham com grávidas em dificuldade. Estas instituições ajudam as mães a desenvolver um projecto de vida autónomo com o seu bebé.

9. Nós DIZemos QUE NÃO à liberalização do aborto porque dizemos sim à mulher e ao bebé."

A folha das assinaturas está disponível na Internet, no site da Plataforma "Não Obrigada". Para aceder, basta clicares aqui.

Há outros grupos cívicos, em todo o País, que precisam da tua assinatura para conseguirem inscrever-se na Comissão Nacional de Eleições. Só deste modo, conseguem ter direito a tempo de antena, durante a campanha. Podes encontrar as suas folhas de assinaturas e ter acesso aos seus sites, clicando aqui.

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