19 novembro 2006

200 Pessoas Pelo "Não"

Encontrámos, no Correio da Manhã, um artigo de Carla Mendes Ferreira sobre uma plataforma que reúne 200 pessoas pelo "não" ao aborto.

"O lançamento oficial da Plataforma está previsto para o final do mês. Por agora, está a constituir-se e a congregar apoiantes que consideram que «esta liberalização é perniciosa». «A partidária, não confessional e muito abrangente, que nasce da sociedade civil», assim se declara a Plataforma, que reúne grupos de cidadãos, movimentos e associações de todos os quadrantes da sociedade civil. A campanha, da autoria da empresa Partners, bem conhecida por outras campanhas publicitárias, promete ser «moderna, moderada, inovadora e profissional».


Na lista de apoiantes constam nomes de diversos quadrantes políticos e diversos sectores da sociedade.

Teresa Venda, deputada do PS, Luís Nobre Guedes, ex-ministro do CDS, e Maria José Nogueira Pinto, vereadora do CDS na Câmara Municipal de Lisboa, são alguns dos políticos que subscrevem a campanha. Mas a lista reúne outras personalidades, como Margarida Neto, Isabel Neto, João Paulo Malta, médicos, João César das Neves, economista, Sandra Anastácio e Isilda Pegado, entre outros. Marcelo Rebelo de Sousa foi indicado pelo semanário ‘Sol’ como pertencente à lista. Contudo, Inês Teotónio Pereira, da Plataforma, já veio desmentir que a personalidade tenha sido convidada.

Ainda esta semana, a Plataforma apresentou um estudo do Eurostat, relativamente ao número de abortos desde a legalização. A Suécia é o país que apresenta um maior crescimento com uma taxa de 1134 por cento. Em segundo lugar está o Reino Unido, com 732 por cento de aumento, seguido da Espanha, com 376 por cento, Grécia, com 201 por cento, e Bélgica, com 51 por cento. Em último lugar da lista consta a Holanda, que apresenta uma taxa de crescimento de apenas 36 por cento.

Cavaco Silva, Presidente da República, ainda não marcou a data oficial do referendo. Esta semana, em entrevista a um canal televisivo, o Presidente afirmou que vai iniciar um «período de reflexão». (...)

Motivos do Não

- LIBERALIZAÇÃO

«Permite abortar sem que sejam evocados os motivos de excepção já previstos na lei, nomeadamente em última análise abortar para escolher o sexo do bebé.»

- 'NEGÓCIO MILIONÁRIO'

«Permite legalizar um negócio milionário das clínicas de aborto, através do Orçamento do Estado e da transferência de dinheiro do Sistema Nacional de Saúde.»

- AUMENTO DE IVG

«Vai aumentar exponencialmente o número de abortos, como aconteceu noutros países da Europa, e consequentemente vai também aumentar o número de mulheres com dramáticos problemas psíquicos.»

- EXISTÊNCIA DE VIDA

«O conjunto de personalidades acredita que 'antes das dez semanas existe um bebé formado no ventre da sua mãe que sorri, e que esta lei viria permitir que seja subtraída legalmente uma vida humana por outro ser humano'.»"

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