"Clínica Espanhola Faz Abortos aos 7 Meses"
Acompanhada por um colega, que transportava uma câmara escondida, uma jornalista da cadeia de televisão DR, grávida de 30 semanas, deslocou-se no mês passado à clínica EMECE, de Barcelona, e explicou ao director da clínica, Carlos Morín, que pretendia abortar porque tinha terminado o relacionamento com o pai da criança.
Apesar de a lei espanhola só permitir o aborto nos últimos meses de gravidez em caso de risco físico ou mental da mãe, o médico logo a tranquilizou, afirmando que não haveria qualquer problema. Morín disse ainda que todos os anos a clínica recebe dezenas de clientes – de países como França, Holanda, Reino Unido e até Austrália – com o mesmo problema, e assegura que o procedimento é «completamente legal» e sem riscos. O médico explica depois que o procedimento normal é injectar no coração do feto uma droga chamada «digoxina», que provoca a morte por paragem cardíaca antes de o feto ser removido do útero.
De seguida, pede à jornalista para preencher uma série de questionários sobre a sua saúde física e mental, apesar de esta assegurar que não tem qualquer problema, ao que o médico responde que se trata apenas de uma «questão burocrática».
Numa consulta posterior diz-lhe que estava «tudo tratado» e comunica que o preço da operação ronda os quatro mil euros. A jornalista revela então a sua verdadeira identidade e o médico recua de pronto, afirmando que a operação não tinha sido autorizada."
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